No programa de rádio "The Howard Stern Show", Ben Affleck falou sobre o fim do casamento com Jennifer Garner em 2018, após 13 anos juntos.
"Nós teríamos acabado por nos agredir. Eu, provavelmente, ainda continuaria a beber. Parte do motivo pelo qual eu comecei a beber é porque me sentia preso", contou o ator, de 49 anos, que se internou numa clínica de reabilitação, pela primeira vez, logo após o divórcio.
"Eu estava tipo: 'Eu não posso ir embora por causa dos meus filhos, mas não estou feliz, o que eu faço?'. E o que eu fazia era beber uma garrafa de uísque e dormir no sofá, o que, no fim, não era a solução", continuou Ben Affleck, que, atualmente, mantém uma relação com a cantora e atriz Jennifer Lopez.
O ator aproveitou, ainda, para falar sobre as diversas mentiras que leu na comunicação social acerca do divórcio: "Tudo aquilo era m****. A verdade é que demoramos muito tempo para tomar uma decisão... Afastámo-nos. Nós tivemos um casamento que não deu certo. Isso acontece. Ela é alguém que eu amo e respeito, mas com quem eu não poderia ficar casado por mais tempo."
Ben Affleck garantiu, também, que a separação foi "amigável": "Nós tivemos momentos de tensão? Brigas pela custódia? Foi difícil? Discutimos? Sim. Mas tudo foi feito com muito respeito. Eu sabia que ela era uma boa mãe e sempre torci para que ela soubesse que eu era um bom pai. Eu sei que eu era."
Pai de Violet, de 16 anos, Seraphina, de 12, e Samuel, de 9, o ator falou, ainda, sobre o processo de recuperação do alcoolismo, que demorou cerca de um ano e meio. "A cura para o vício é o sofrimento. Sofres o bastante para que algo em ti diga: 'Estou farto'. Eu tive sorte pois atingi esse ponto antes de perder as coisas que são mais importantes para mim. Não a minha carreira ou o dinheiro, mas a minha relação com os meus filhos. Quando eu senti que isso os estava a afetar, foi quando percebi. Foi o pior dia da minha vida, mas, desde então, juro por Deus, nunca mais quis beber", afirmou Ben Affleck.