Fátima Lopes: "Sei que ele está sempre ao meu lado"

A propósito do Dia do Pai, Fátima Lopes escreveu um longo e emotivo texto no blogue Simply Flow.

Apesar de admitir que não é tarefa fácil escrever sobre aqueles que ama, por sentir que as palavras podem não estar à altura de traduzir o que sente, a apresentadora recordou algumas memórias da infância.

"As primeiras memórias que tenho do meu pai, deveria eu de ter uns 3 ou 4 anos e estava ele a cuidar de mim. Deu-me banho, vestiu-me e pôs-me a comer. Naquela altura, eram poucos os pais que participavam no cuidar dos filhos. Mas, o meu pai sempre participou. Assim, como também sempre participou na divisão das tarefas domésticas com a minha mãe. Fui crescendo sempre com a noção de segurança bem presente porque o meu pai, tal como a minha mãe, fazia-nos sentir, a mim e à minha irmã, que havia uma estrutura forte a suportar-nos", partilhou.

Para Fátima Lopes, a figura paterna não poderia ter sido mais importante: “O meu pai foi sempre um homem muito trabalhador, destemido e ambicioso. Ensinou- nos desde cedo o quanto era importante estudar e fazer do conhecimento uma ferramenta para a vida. Ele que retomou os estudos já depois de casado. Os meus pais empenharam-se sempre muito para que estudássemos."

Foi, também, em situações mais duras, como a doença da avó ou uma ida para o estrangeiro, em trabalho, que a apresentadora mais valorizou o carácter do pai: "Quando a minha avó materna ficou acamada, o meu pai ajudava a minha mãe a cuidar dela, em tudo. Era um trabalho duro que ele fazia sem se queixar e com um enorme carinho e amor pela minha avó. 'É o meu Chico', dizia ela, que sempre o adorou, exatamente, por a tratar como se fosse uma mãe. Na minha adolescência esteve muito tempo a trabalhar fora de Portugal para que eu e a minha irmã pudéssemos tirar um curso superior."

Mesmo nos dias de hoje, Fátima Lopes continua a poder contar com o progenitor, nos bons e nos maus momentos: "Como diz tantas vezes: 'Eu só quero é que sejas feliz'. Eu sei que ele está sempre ao meu lado. A tal segurança da infância, permanece intacta. Como avô é de uma dedicação fantástica. Desde o nascimento que tem acompanhado os netos de forma permanente. E o Filipe, sendo o único rapaz, alinha nas brincadeiras que povoam o imaginário do meu pai. O tempo tornou-o mais sensível, emotivo e mais dado. Hoje continua a dar colo, mas também já sabe aceitar o colo daqueles que o amam. O meu pai tem um coração gigante e é por isso que o amo muito."

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