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Francisco Moita Flores faz relato impressionante, após enfarte: "Estive junto à morte"

Ainda internado, Francisco Moita Flores partilhou um testemunho acerca do enfarte do miocárdio que sofreu.

Foi no passado dia 11 de setembro que Francisco Moita Flores sofreu um enfarte do miocárdio, em plena Feira do Livro de Lisboa, e foi levado de urgência para o hospital, onde viria a ser operado.

O antigo inspetor da PJ e escritor, de 69 anos, continua, desde então, internado no hospital de Santa Marta e, agora, partilhou um testemunho impressionante do que foram estes dias.

"O enfarte do miocárdio é traiçoeiro, embora não seja injusto. É o cartão negro da morte, embora se possa transformar num caminho de luz de regresso à vida. Passei por todos estes estados, esta semana. Estive junto à morte. Vi regressar o sol. Percebi que o enfarte não é assim tão traiçoeiro. Sendo mau, é a tradução de muitas coisas boas: o prazer do petisco, do cigarro, num conjunto de prazeres que sabem bem mas, no longo prazo, fazem muito mal", frisou Francisco Moita Flores.

De seguida, o antigo inspetor da PJ aproveitou para deixar um conselho aos seguidores: "Continuo internado, sem ainda saber do meu regresso à vida ativa, mas, desde já, meu caro leitor, deixe-me que partilhe consigo a lição que o enfarte me ensinou: goze os prazeres que a vida nos dá, mas imponha os limites. Não faça do cigarro uma religião. Nem do álcool. Nem da boa mesa. Goze com regras a sua vida. Pode ser feliz sem excessos, que eu, neste momento, sem excessos, estou a esforçar-me para regressar à vida e dar um pontapé na ameaça de morte que o enfarte enceta. Portanto, deixo-vos um abraço de gratidão. Até para semana."

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