Entrevistas

Revoltada, Sara Santos: "Ser médico em Portugal dá o direito de matar!"

Após ter sido conhecida a sentença do médico médico responsável pela morte da filha de Sara Santos, a SELFIE conversou com a apresentadora.

O Tribunal de Setúbal condenou José Sacramento, antigo médico obstetra no hospital de Setúbal, a um ano e seis meses de prisão, com pena suspensa, pela morte da bebé de Sara Santos , em 2018.

Além da pena de prisão, o médico foi, ainda, condenado ao pagamento de 55 mil euros a título de indemnização: 35 mil para Sara Santos e 20 mil para o ex-companheiro da apresentadora, Carlos André.

De acordo com o JN, o tribunal decretou ainda a possibilidade de a pena ser substituída por uma contribuição do médico, no valor de 4500 euros, a uma instituição relacionada com crianças.

À SELFIE, Sara Santos afirma: "Aguardava uma sentença mais pesada. Que a juíza considerasse homicídio por negligência grosseira. Manteve homicídio por negligência por omissão, não lhe tirou a carteira de médico - ele pode continuar a exercer - , como tal, apesar de sentir uma pequena vitória por ter ficado provado em tribunal que efetivamente existiu negligência, ainda assim, não era o que queria ouvir. Até porque o Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos dos Médicos já deu o seu parecer e acusou o médico por negligência médica grosseira e este ficou suspenso por apenas três meses."

Revoltada, Sara Santos garante: "Nada disso foi levado em atenção. Como tal, vou recorrer até ouvir o que pretendo, nem que tenha de recorrer ao Tribunal Europeu, mas não vou ficar por aqui. A minha filha merece mais e eu também."

"A justiça é muito branda para esta elite. Foi um homicídio em que ele saiu praticamente impune. Ser médico em Portugal dá o direito de matar!", rematou a apresentadora.

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