Terminou, no passado domingo, dia 14, a versão portuguesa da peça "Trair e Coçar é só Começar", de cujo elenco Sara Barradas fez parte.
No Instagram, a atriz, de 33 anos, deixou uma emotiva mensagem de despedida, a propósito do final deste trabalho.
"Fecha-se hoje mais um ciclo. A carreira de um espetáculo com quase 250 representações e mais de 150.000 espetadores, em ano e meio. Saltei deste comboio a alta velocidade apenas há seis semanas, com muita pena, por causa de um outro projeto que era incompatível. Porque, quando começámos isto em outubro de 2022, apesar de acharmos que ia ser um sucesso, ninguém imaginava que em abril de 2024 ainda aqui estaria. Ninguém, exceto o Zé [José Raposo]. Mas já lá vamos...", começou por referir, na legenda de uma série de fotografias deste marcante trabalho.
Neste momento de despedida, Sara Barradas não esconde a felicidade de ter integrado este projeto: "Para mim foi um prazer imenso fazer esta comédia tão bem escrita pelo Marcos Caruso. Uma peça despretensiosa, mas muito competente! Muito bem carpinteirada, como diz o Zé. A encenação meticulosa do Miguel Thiré fez com que os actores e o texto dançassem numa valsa só. E nós, actores, compusemos o ramalhete, e muito bem, diga-se de passagem. A Clívia, que fez o cenário tão apropriado e os figurinos que tão bem ilustraram estas personagens. O trabalho de luz e som foi fundamental para contar melhor a história. E sem a nossa equipa técnica também não era possível: David, Zhoraide, Magda, Lídia, Cristina, Hélder. Sem os quais a Palmira [personagem principal da peça] não era quase nada. A alavancar tudo isto estiveram as produtoras Plano 6 e UAU, que acreditaram e se uniram para montar isto em Portugal, depois de ser um êxito no Brasil há mais de 35 anos."
"Obrigada [Carlos] Areia, [Rui] Unas, Matilde [Breyner], Rafa [Rafael Medrado], Isabela [Valadeiro], Telmo [Ramalho], Bruno [Madeira], Marta [Andrino], Rosa [Bela] e Catarina [Clau] por todo o companheirismo e pela vossa entrega incontestável (temos centenas de fotos, mas o Instagram só aceita dez!). O último obrigada é para o meu amor, responsável maior por tamanho êxito e creio que todos perceberão do que falo. Foi o primeiro a acreditar que a personagem feminina principal poderia funcionar sendo feita por ele. Sendo feita, a sério, com verdade. Foi um tiro certeiro e o Marcos Caruso diz que já nem imagina outra Palmira (Olímpia, na versão brasileira) que não a do Zé. A prova é que houve três substituições durante a carreira da peça e ela permaneceu um êxito", garantiu, ainda, sublinhando: "Poderíamos ser todos substituídos, menos ele. Poderia o 'Trair e Coçar' ter o elenco todo alterado, desde que o Zé permanecesse, tenho a certeza de que continuaria a ser um êxito. Porque o Zé está a tornar-se um mestre desta arte de representar, deste 'fazer teatro' e na comédia, de que tanto gosta, essa mestria vibra e exalta-se, glorifica-se. E é um prazer vê-lo a representar, aprender com ele e ver como tudo parece tão fácil. Ele faz com que pareça. E faz isso tão bem, porque, no fundo, ele não faz teatro, ele é teatro."
"Obrigada a todos, meus amores, aprendi tanto neste curso de comédia, em que as cadeiras 'Tempos', 'Ritmo', 'Velocidade', 'Volume', 'Urgência' e 'Rigor' me tornaram uma atriz um bocadinho mais capaz. 'Foi bonita a festa, pá!' Ah! Não menos importante: obrigada ao público!", completou.
Veja, agora, as imagens partilhadas por Sara Barradas, na galeria de fotografias que preparámos para si.