Márcia Soares revelou, em conversa com Inês Simões, no programa "Contraste", do TVI Player, que foi o dinheiro que a motivou a inscrever-se no "Big Brother 2023", da TVI.
"Quando me inscrevi, já estava a viver em Portugal. Vivi até aos meus 25 anos no Luxemburgo. Entretanto, vim viver para Portugal com um rapaz do Porto. Estive junto com ele um ano, o meu segundo namorado. Não correu muito bem, voltei para o Luxemburgo. Cheguei lá perdida, porque já não estava bem no Luxemburgo, mas também não me via aqui sozinha", começou por dizer a jovem.
"Entretanto, um amigo disse-me que o Devela [bar da nortenha] estava disponível", continuou, acrescentando que foi então que falou com o irmão Rafael para juntos abrirem o negócio.
"Adorámos. Consegui convencer o meu irmão a embarcar nesta aventura. Abrimos o nosso negócio, só que vínhamos com uma ilusão. Abrimos o Devela e investimos o dinheiro todo ali, queríamos um espaço bonito, moderno e aquilo tinha de correr bem. Metemos o nosso capital todo no negócio", contou Márcia Soares, admitindo, porém, que não tinham experiência.
"O primeiro fino [ou imperial] que tirei, foi no dia da abertura. Nunca tinha trabalhado em bares ou cafés", confidenciou a assistente social.
"Tivemos que aprender muito. Mas o nosso grande erro foi investir o capital todo, sem imaginar que um bar também tem fases menos boas. No inverno, não se fatura tanto como no verão. No inverno, houve uma quebra muito grande e não estávamos preparados financeiramente", lamentou a, também, comentadora do "Big Brother 2024".
"A minha mãe ajudou-me muito e outras pessoas, também, a tapar os buraquinhos. Nunca me faltou nada, mas chegou uma altura da minha vida em que não tinha dinheiro para pagar a renda. Quando enchia o frigorífico, era porque a minha mãe vinha cá passar uns dias, porque não tinha dinheiro. Eu e o meu irmão não tínhamos dinheiro nenhum. Vivia do Devela. Servíamos os snacks e, durante meses e meses, comia lá. Era tudo à base do Devela, porque não havia dinheiro para nada. Andei meses e meses em queria comprar uma T-shirt e não tinha 20 euros. Aproveitava o meu dia de anos. Pensava: 'Dêem-me dinheiro'", recordou, às gargalhadas.
"Isto foi há dois, três anos. Foi aí que decidi inscrever-me. Era aquilo que nos ia salvar financeiramente. O objetivo era entrar, ganhar e colocar a nossa vida em condições. O que me levou a inscrever foi o dinheiro, para por melhorar a minha vida", rematou.
Veja, agora, o vídeo.