José Castelo Branco está proibido de se aproximar a menos de um quilómetro de Betty Grafstein, decidiu o juiz de instrução criminal, esta quarta-feira, dia 8, no Tribunal de Sintra.
Assim, como medidas de coação, o marchand d'art viu ser-lhe decretadas a "proibição de contactos por qualquer meio com a vítima", a "proibição de permanecer, no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre" e "proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de um quilómetro, com recurso a meios técnicos de controlo à distância".
A violação das medidas de coação, alertou ainda o juiz, pode levar ao agravamento das mesmas.
"Os indícios não são muito fortes", disse Fernando José Silva, advogado de defesa, aos jornalistas, à saída do tribunal.
A procuradora do Ministério Público tinha pedido como medidas de coação o afastamento da vítima, o uso de pulseira eletrónica e a retirada do passaporte.
Internada desde 20 de abril no Hospital CUF Cascais, Betty Grafstein relatou a vários profissionais de saúde os maus tratos de que terá sido alvo por parte de José Castelo Branco. Por se tratar de um crime público, a unidade de saúde denunciou o marchand d'art ao Ministério Público.
José Castelo Branco permanece como suspeito de violência doméstica. A investigação prossegue.