Não é novidade que Clara de Sousa não viveu uma experiência positiva durante os anos em que trabalhou na RTP. "Assassínio profissional" foi a expressão utilizada pela jornalista da SIC, numa entrevista dada ao Expresso, em 2021.
"Costuma dizer-se 'nunca digas nunca'. Mas eu não voltaria à RTP, mesmo não estando já aquela casa nas mãos das mesmas pessoas", confessou Clara de Sousa, em entrevista ao jornal anteriormente referido.
Na altura, Clara de Sousa revelou, também, que não tinha boas memórias da estação pública de televisão, porque ficou "angustiada" com a injustiça que presenciou. "Foi uma coisa que me marcou, porque tenho um forte sentido de justiça. Houve quem tentasse matar-me profissionalmente. As pessoas revelam-se quando lhes põem poder nas mãos", explicou.
Já numa outra entrevista dada, recentemente, a um podcast, a jornalista da SIC acabou por contar mais pormenores vividos na RTP. "Eu passei três anos terríveis na RTP. Quando fui para lá, estava super feliz. Chegaram a pôr-me às 4 da manhã a apresentar o '24 Horas' e eu gravidíssima da minha Maria. Lembro-me de uma situação de bastidores da RTP: tive de entrar em direto, tendo contrações e com sete meses de gravidez, mas fui para o ar e fiz a cobertura",confessou e, ainda, acrescentou que teve de fazer uma pausa de duas semanas. "Depois, tive de fazer uma pausa, porque a minha médica ficou preocupada" rematou Clara de Sousa.