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"Vir de uma família é diferente de pertencer a uma família": psicóloga Tânia Correia explica porquê!

Juntar um grupo de pessoas e esperar que se liguem simplesmente por partilharem genes não resulta.

A conexão, o vínculo, o amor entre elas constrói-se e dá muito trabalho. Exige paciência, um equilíbrio entre o intervir e o dar espaço, empatia, observação, vulnerabilidade, descoberta de cada um e dos pontos onde se podem encaixar. Acima de tudo, implica aceitação pela essência de cada um.

Criar uma família onde cada elemento é quem precisa de ser, na generalidade dos casos, implica mergulharmos no escuro - faltam modelos concretos de como é que isso se faz. A família que não humilha, que não compara, que não cobra, que não ignora. A família onde todos expressam abertamente o seu amor, aquela com que muitos de nós sonhavam. Cada vez vejo mais famílias a serem-no. Pais dedicados que se desdobram para ser o lar do coração dos seus filhos, para que existam memórias felizes partilhadas a várias mãos, para fomentar laços entre todos (sem forçar). Parabéns para nós que, tantas vezes, sem luzes a iluminar o nosso caminho, vamos desbravando caminho rumo a isto que é ser uma família.

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