Zulmira Ferreira concedeu, esta quarta-feira, dia 14, a primeira entrevista desde a morte do único filho, Eduardo, mais conhecido como DJ Eddie Ferrer. A conversa com Diana Chaves e João Baião aconteceu no mesmo dia em que a mulher de Jesualdo Ferreira regressou ao papel de comentadora de "Passadeira Vermelha".
"Não vai ser fácil, assim como não está a ser fácil estar aqui agora, mas jurei a mim própria que tinha de começar, porque também não me está a fazer bem aquilo que eu tenho estado a passar sozinha. Apetece-me estar sozinha, não me apetece ver nem falar com ninguém...", desabafou, no programa da SIC "Casa Feliz", assumindo-se "muito revoltada".
Ciente de que lhe "vai fazer bem" voltar ao formato da SIC Caras, Zulmira Ferreira admitiu, contudo, que regressar ao trabalho "não foi uma decisão fácil". "O meu marido foi uma das pessoas que me impulsionou mais a isso, por incrível que pareça. Deu-me toda a força e quase me obrigou. É óbvio que não estou bem, mas sei que, ao mesmo tempo, sou ou sempre fui forte. Nunca mais voltarei a ser a mesma. Tenho essa noção. Mas tenho de recomeçar por algum lado", defendeu.
A mulher de Jesualdo Ferreira falou ainda sobre o apoio que tem recebido de quem a segue nas redes sociasi. "Sei que as pessoas fazem por bem ao dizerem-me aquelas palavras de conforto, mas eu dispenso-as. Não me sinto bem a ouvi-las. Acho que ainda me faz pior...", disse, agradecendo, ainda assim, "as milhares de mensagens e o carinho que têm dado" desde a morte do filho.
"Não há palavras que possa usar para uma situação destas. Sou filha única. Já perdi o meu pai, já perdi a minha mãe e, agora, perdi parte de mim. Portanto, não é de maneira alguma fácil ultrapassar isto. Sei que não vou ultrapassar com facilidade, mas quero que também sirva de exemplo para outras mães", afirmou.
O DJ Eddie Ferrer, recorde-se, morreu, no dia 19 de novembro, na sequência de um aneurisma. Tinha 42 anos e foi fruto de uma anterior relação de Zulmira Ferreira.