1. Como surgiu esta oportunidade?
"Esta oportunidade acabou por surgir de um dia para o outro, foi tudo muito rápido. A verdade é que eu trabalho há quase dois anos para a TVI e, embora tenha vindo a fazer alguns trabalhos como repórter para a casa e o meu nome já tenha estado em cima da mesa para alguns projetos, ainda não tinha surgido uma oportunidade deste género. Tenho tido também alguns trabalhos como apresentadora/repórter fora da TVI e agora que surgiu este convite, por parte da própria TVI, não havia como dizer que não. Estou muito contente!"
2. Como está a encarar este desafio?
"Gosto de desafios e, embora não seja fácil e envolva muita dedicação, penso que está a ser muito importante para mim a todos os níveis, pessoais e profissionais. Estou numa fase da minha vida decisiva e todas estas batalhas são fundamentais. É difícil apresentar um programa como o "Super Quiz", em que estás uma hora e meia em direto, a falar sobre jogos e a fazer companhia às pessoas que estão em casa. Eu admiro (e muito!) todos os apresentadores que já passaram por este tipo de formato de Call TV. Infelizmente ainda é um trabalho um pouco ingrato e pouco reconhecido, mas quero acreditar que isso ainda está a tempo de ser mudado, e dá realmente muita bagagem a qualquer apresentador."
3. O que tem mudado na sua rotina com este novo programa?
"A minha rotina mudou por completo. Mudei de país, mudei de casa, mudei de local de trabalho, mudei de colegas, mudei de horários. O programa é gravado em Budapeste, em direto para a TVI, ou seja, com a diferença horária, nunca consigo adormecer antes das cinco da manhã. Faço um esforço para me levantar não muito tarde, para aproveitar o dia da melhor forma. Eu estava inclusivamente de férias quando tive a confirmação de que vinha para Budapeste apresentar o "Super Quiz". Lembro-me bem: "limpa lá a areia e faz as malas porque tens que voar, vai ser a aventura da tua vida!" , foi isto que me disseram, e tem sido realmente uma verdadeira aventura."
4. Ser apresentadora de televisão é um dos seus desejos?
"Claro que sim! Aliás, tenho vindo a trabalhar para isso e, nestes últimos tempos, têm surgido várias oportunidades e projetos, felizmente. Gosto de dizer que a minha maior qualidade é ser polivalente e, por isso mesmo, tenho estado a trabalhar, tanto em televisão como no digital, em três vertentes: apresentação, representação e produção. A verdade é que, apesar de me ter formado também em representação, a minha licenciatura e o meu mestrado foram precisamente em Ciências da Comunicação e em Jornalismo, com especial interesse e perfil para o entretenimento e, portanto, quero acreditar que esta poderá ser a ordem natural das coisas."
5. Quais as suas expectativas daqui para a frente?
"Pés bem assentes no chão. O que hoje temos amanhã podemos já não ter. E, portanto, estou muito grata por esta oportunidade, mas quero fazer as coisas com calma, com base nos meus princípios e nos meus valores. Esses, sim, são os mais importantes! Quanto ao trabalho, continua a ser a minha prioridade e quero acreditar que, daqui em diante, as coisas irão correr bem e mais projetos irão surgir."