Fátima Lopes: "Sentia uma espécie de vazio, de angústia e de ansiedade"

Fátima Lopes recorreu ao blogue pessoal da apresentadora para falar sobre o caminho espiritual que tem vindo a traçar nos últimos anos.

É sabido que Fátima Lopes pratica Ioga, há já algum tempo, e que é fã de retiros espirituais. Como tal, a apresentadora assinalou o no Dia Internacional do Ioga com um texto que fala de um percurso muito especial: "Há vinte e dois anos comecei o meu caminho de desenvolvimento pessoal."

"[...] Sentia uma espécie de vazio, de angústia e de ansiedade, por querer não sei o quê, que me preenchesse. Experimentei muitas áreas até então desconhecidas, mas não gostei do facto de cultivarem dependências emocionais e psicológicas. [...] O que eu queria era ser eu a fazer, a mudar, a construir", explicou.

Sentimentos que levaram Fátima Lopes ao encontro da antiga instrutora, Christiane: "Até que um dia, de forma inesperada, conheço a Christiane e aí começou um longo caminho de aprendizagem. [...] Recebia um feedback desta chamada cura energética e que se revelava sempre muito útil para compreender o que estava a viver. 

Sobre os primeiros retiros, a apresentadora recordou: "Era óptima a sensação de estar ali só por mim e para mim. Naqueles dias eu era a minha prioridade, a pessoa mais importante da minha vida e o grande desafio era conseguir manter este objectivo, fora dali. Em cada retiro crescia, ganhava mais bagagem, conhecia-me mais e melhor."

Atualmente, Fátima é acompanhada por Rute Caldeira: "Quando a Christiane faleceu, fiquei uns anos sem fazer retiros porque não me identificava com as pessoas que os ministravam. Muitas vezes quando as conhecia, não lhes sentia verdade. A sua energia não colava com a minha e como uma das coisas que aprendi foi a respeitar a minha intuição e não forçar aquilo que não ecoa dentro de mim, simplesmente não ia. Até que conheci a Rute Caldeira."

"Às vezes os retiros são tão intensos, que acontece um salto quântico e sentimos que passamos mesmo para outro patamar da nossa existência. Oúltimo que fiz foi em Abril e chamava-se “Dar voz às emoções”.Dois dias de retiro têm grande parte das vezes, um efeito mais positivo que 15 dias de férias num local paradisíaco. É o melhor investimento que podemos fazer em nós. Haja vontade de crescer, haja necessidade de renascer", concluiu. 

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