Por que é que nem sempre nos apaixonamos pela nossa alma gémea? A taróloga Vera Xavier explica

Vera Xavier esteve em direto no Facebook da Selfie, para desfazer alguns mitos relativos às almas gémeas.

Taróloga

taróloga explicou o conceito de alma gémea, muitas vezes, mal interpretado: "Há muito a ideia de que a alma gémea é, puramente, romântica. Não tem que ser assim. São almas que podem ser os nossos professores, os nossos amigos. Pode ser, inclusivamente, alguém por quem passámos na rua e houve um cruzamento de olhares que nunca mais nos esquecemos, mas ficou aquela imagem. Nós vamos encontrar-nos, cá em baixo [na Terra], e ajudamo-nos mutuamente. As almas familiares, com afinidade, almas-gémeas... não têm, propriamente, que ser do fórum romântico. Pode acontecer, sim, mas, na maioria das vezes, não são.

"Inclusivamente, já falámos, aqui, do karma. As relações karmicas não têm que ser com almas gémeas, de todo. Mas há almas que se alinham e se complementam mais connosco. Isso é verdade. Aquela coisa de olharmos para a pessoa e sentirmos uma certa familiaridade... É a primeira vez que eu vejo esta pessoa... Este pode ser o indício de que já nos conhecemos, de outros tempos", continuou.

Por último, Vera Xavier sublinhou, ainda: "Há a ideia, um bocadinho romantizada, de que só temos uma alma gémea e de que a alma gémea tem de ser um companheiro. Isto, para mim, não é verdade. Pode acontecer sim, mas pode não acontecer. Nós podemos encontrar pessoas que estão no nosso caminho, para nos ensinar e nos complementar, mas não têm que ser almas gémeas. No fundo, o que estou a dizer é cuidado com as projeções."

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