Bronzear, mas sem queimar!

O sol é fonte de energia e tem efeitos benéficos sobre a saúde, sendo reconhecido o seu papel na síntese da vitamina D. Só que, nos últimos anos, a exposição excessiva ao sol tem vindo a aumentar e é considerada a causa mais frequente de cancro da pele (cerca de 90% dos casos).

  • 22 ago 2018, 10:38
Ana Albernaz

Apesar da proliferação de campanhas sobre os cuidados a ter na exposição ao sol e a necessidade de utilizar protetor solar durante todo o ano, muitos continuam a fazer “orelhas moucas” e a exibir na pele o bronzeado "extremo", bem como os efeitos nefastos deste tipo de comportamento.

É importante frisar que a fotoproteção não se limita ao uso do protetor solar e que não são apenas aqueles que se deslocam para a praia que o devem utilizar.

O ideal seria a utilização diária de um creme com protector solar, mas especialmente as pessoas de pele clara ou aquelas que vão praticar atividades ao ar livre não podem descurar este ritual diário, dado que, até mesmo no inverno, este tipo de produto deve ser utilizado.

De acordo com a Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo, há alguns comportamentos preventivos que deve adotar pela saúde da sua pele.

Veja as recomendações na galeria acima e na lista abaixo!

- Use o vestuário adequado, bem como chapéu e óculos de sol.

- Crianças e pessoas de pele mais clara, devem evitar a exposição entre as 11 e as 17 horas. As crianças até aos 2 anos não devem ser expostas diretamente ao sol.

- A exposição solar deve ser gradual e progressiva: não tenha pressa em obter o tom bronzeado.

- Aplique um protector solar de factor 30 ou superior, quinze a trinta minutos antes da exposição ao sol.

- Repita a aplicação do protetor solar de 2 em 2 horas ou após banho.

- Não se esqueça de proteger os lábios, orelhas e o dorso das mãos.

- O uso de protector solar não pode ser dispensado mesmo com o tempo nublado.

- Use óculos de sol homologados, capazes de filtrar os raios UV.

- Alguns medicamentos de uso comum, como antibióticos, anti-hipertensores, anti-inflamatórios, etc., podem ser fotossensibilizantes, podendo desencadear uma reacção de tipo queimadura ou alergia na pele exposta ao sol.

- Adormecer ao sol é uma causa frequente de queimaduras, por vezes, graves.

- A radiação ultra violeta não vem apenas “de cima” e, mesmo debaixo de um guarda-sol, estamos expostos ao equivalente a 30% da radiação direta.

- Quando realiza atividades ao ar livre também está exposto à radiação solar, pelo que deve aplicar um fotoprotetor e reaplicá-lo ao longo do dia.