É um dos assuntos que está a marcar a atualidade: num vídeo, que remete para um evento público que decorreu na Índia, a 28 de fevereiro, pode ver-se Dalai Lama a beijar um menino na boca, pedindo, seguidamente, para que a criança lhe chupe a língua.
Nas redes sociais, as críticas ao líder espiritual têm-se feito sentir, nas últimas horas, já que, só agora, é que as imagens se tornaram virais.
Por exemplo, Rita Ferro Rodrigues mostrou-se revoltada com as imagens que, na respetiva opinião, são "absolutamente chocantes": "Acordei com a notícia do vídeo do Dalai Lama. Não reproduzo aqui por ser absolutamente chocante e a identidade da criança não estar protegida."
"Trata-se de abuso sexual de menores, protagonizado por mais um homem 'endeusado'. Nojo. Repúdio. Católicos, Budistas, não me interessa. Nojo total e muita preocupação", acrescentou, referindo-se, assim, aos recentes testemunhos que têm exposto os inúmeros abusos sexuais de menores que foram encobertos pela Igreja Católica, ao longo de décadas e em todo o mundo.
Visivelmente indignada, a apresentadora, de 46 anos, ainda considerou que a resposta de Dalai Lama a esta polémica é "inclassificável". Note-se que, num comunicado divulgado no Twitter do líder religioso, é referido que "Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo diante de público e diante das câmaras", havendo, igualmente, um pedido de desculpas à criança e respetiva família.
Entretanto, Rita Ferro Rodrigues reagiu às respostas de alguns internautas que apelam a "relativismos culturais" para defender Dalai Lama. "Não me venham com relativismos culturais, por favor. Um líder religioso (ou seja quem for, mas, no caso, ainda mais grave, porque lida com milhões de fiéis e seguidores) pedir a uma criança para lhe chupar a língua é absolutamente inaceitável", começou por afirmar.
"Portanto, os 'shanti shanti-espíritos da montanha' que estão a tentar normalizar este comportamento façam o exercício de imaginar os vossos filhos naquela situação. Estraga-nos a narrativa? Lamentamos", completou.