Assumindo estar nervosa, Meghan Markle enviou uma mensagem em vídeo às alunas da escola Immaculate Heart High School, em Los Angeles, nos Estados Unidos, por ocasião do final do ano letivo.
A duquesa de Sussex falou, pela primeira vez, sobre o caso de George Floyd, que morreu às mãos da polícia em Minneapolis. "Não tinha a certeza do que vos poderia dizer. Queria dizer o mais correto, mas estava nervosa por não o fazer, por ser criticado, mas percebi que a única coisa errada é não dizer nada, porque a vida de George Floyd tinha importância, a vida de Breonna Taylor tinha importância, a vida de Philando Castile tinha importância e a vida de Tamir Rice tinha importância. E, também, tinham importância as vidas de tantas outras pessoas cujos nomes conhecemos e outras cujos nomes não conhecemos", disse a mãe de Archie.
Na mesma intervenção, Meghan Markle recordou os motins em Los Angeles, que aconteceram quanto a ex-atriz tinha cerca de 11 ou 12 anos, também motivados por atos racistas.
"Lembro-me do recolher obrigatório e lembro-me de correr para casa, e, na viagem de carro para casa, ver cinzas caírem do céu, cheirar o fumo e ver o fumo a sair dos edifícios. Lembro-me de ver homens em cima de carrinhas a segurarem armas", recordou Meghan Markle, antes de apelar às jovens que se unissem: "Eu sei que vocês sabem que as vidas dos negros são importantes."
A duquesa de Sussex incentivou, ainda, as estudantes a usar a sua voz e a votar nas próximas eleições, para fazerem a mudança.
De recordar que, também, esta semana foi recuperado um vídeo de Meghan Markle relativo a uma campanha contra o racismo em que participou antes de conhecer o príncipe Harry.