Após suspender agenda, Marcelo Rebelo de Sousa faz teste do coronavírus

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, suspendeu a agenda por duas semanas e vai permanecer em casa sob monitorização. "Apesar de não apresentar nenhum sintoma" de infeção por Covid-19, vai ser testado esta segunda-feira.

com Lusa

A decisão foi tomada depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter estado na terça-feira, no Palácio de Belém, com uma turma de uma escola de Felgueiras (Porto), que foi encerrada "na noite passada" devido ao internamento de um aluno, adianta a Presidência, numa nota publicada no 'site' oficial.

"Atendendo ao que se sabe hoje e não se sabia na terça-feira passada, tendo ouvido as autoridades de saúde, o Presidente da República, apesar de não apresentar qualquer sintoma virótico, decidiu cancelar toda a sua atividade pública, que compreendia várias presenças com número elevado de portugueses, assim como a própria ida a Belém, durante as próximas duas semanas. O mesmo fará com deslocações previstas ao estrangeiro", lê-se na nota de Belém.

Durante esse período, Marcelo Rebelo de Sousa "será monitorizado em casa".

Segundo a nota da Presidência, "nem o aluno ora internado, nem a sua turma estiveram em Belém".

Já esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa fará o teste ao Covid-19, confirmou à Lusa fonte oficial da Presidência da República.

De acordo com a mesma fonte, o resultado do teste, logo que estiver disponível, será divulgado no ‘site’ oficial da Presidência.

O Presidente da República, com 71 anos, não apresenta sintomas da doença, mas o teste vai ser feito como uma medida de prevenção, explicou a mesma fonte.

Recorde-se que Portugal regista 30 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19. Estão sob vigilância das autoridades de saúde 447 pessoas por contactos com infetados.

Todos os pacientes com o novo coronavírus estão hospitalizados. Do total de doentes, 18 são homens e 12 são mulheres.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.800 mortos entre mais de 109 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.

Das pessoas infetadas, cerca de 60 mil já recuperaram.

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