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"Casa dos Segredos". Pedro Moreira revela por que denunciou "perseguição doentia": "A situação escalou"

Numa entrevista exclusiva, concedida à SELFIE, Pedro Moreira falou sobre a "perseguição doentia" de que tem sido alvo desde que saiu da "Casa dos Segredos".

Sem dúvida que 2018 será, para sempre, marcante, para Pedro Moreira, visto que, nesse ano, o jovem, na altura com 27 anos, entrou na sétima edição da "Casa dos Segredos". Após mais de dois meses a ser filmado, durante 24 horas por dia, Pedro Moreira saiu do reality show da TVI com uma legião de fãs. Mas, como em tudo, há dois lados da mesma moeda. Assim é também com a fama, tal como o próprio viria a sentir, logo após ter marcado presença na "casa mais secreta do país".

Numa entrevista exclusiva, concedida à SELFIE, Pedro Moreira recordou que, desde que saiu da "Casa dos Segredos" até hoje, tem sido alvo de uma perseguição que o próprio caracterizou, nas redes sociais, como "doentia".

Tal como Pedro Moreira nos contou, o foco deste assédio "foi mudando": "Às vezes, o boato era de que eu era o traído. Depois, era eu quem traía. Depois, estava separado, quando, na verdade, estava a viver na mesma casa. Espalhando, assim, diferentes mensagens." Recorde-se que, durante e após a "Casa dos Segredos", Pedro Moreira formou um casal bastante mediático com outra ex-concorrente da mesma edição: Isabela Cardinali.

Aliás, a ex-mulher de Pedro Moreira também foi alvo de algumas dessas mensagens: "No início, as mensagens eram enviadas mesmo diretamente para mim e para a Isabela. Entretanto, foi evoluindo para amigos e familiares. Até começar a mandar para seguidores mais próximos. Hoje em dia, envia para o máximo de pessoas, mesmo que sejam 'avulsas', só com o intuito de dizer mal de mim, levantar falsas histórias e mentir. Além de assediar e perseguir essas pessoas, inclusivamente colegas de trabalho."

Pedro Moreira adiantou que "há uma suspeita" sobre quem é a autora desta perseguição: "O assédio e o stalking ["perseguição obsessiva", na tradução para português] chegaram à prática de telefonemas anónimos para o meu local de trabalho! Percebendo-se que era uma mulher, e cruzando-se com outros indicadores, levantaram-se algumas suspeitas para uma pessoa."

O envio de mensagens "de assédio", nos últimos meses, a terceiros foi determinante para que Pedro Moreira recorresse às autoridades: "A situação escalou de mensagens privadas, para nós, para mensagens com assédio e perseguição para quem me rodeia. Advogados especialistas diziam-me que, sendo uma pessoa pública e não havendo nenhuma ameaça ou ofensa direta, não havia muito a fazer. Mas, juntando a isso, a difamação, o assédio no trabalho, o incómodo a terceiros anónimos... passou a haver mais moldura. É-me dito que quanto mais conteúdo for criado, mais possível será rastrear, no futuro, a origem desse fluxo digital, para além de haver um cruzamento com todas as provas que reuni ao longo de anos. Só agora está a ser possível construir algo mais sólido, devido ao avolumar e ao aprofundar do stalking."

"Sinceramente, sempre ignorei um pouco, porque mentiam sobre mim, mas era em mensagens para mim mesmo. A partir do momento em que escalou para quem me rodeia, sou obrigado a trazer para público e tentar mostrar que há sempre coisas a fazer. Se puder ser um exemplo de que temos de ter voz, melhor!", acrescentou Pedro Moreira, nesta entrevista exclusiva.

Ao tornar público este caso, Pedro Moreira espera, também, que haja uma maior consciência de que o stalking virtual é tão - ou mais - perigoso do que aquele que acontece no mundo offline: "O digital pode trazer consequências para o [mundo] real, principalmente a nível mental, problemas no trabalho (o que, felizmente, não tem acontecido comigo, devido à minha conduta diária que os meus colegas conhecem) e a nível pessoal. Pessoas que não me conhecem serem confrontadas com mentiras difamatórias que põem em causa a minha reputação e bom-nome poderia ser perigoso! Devem sempre recorrer às autoridades em casos semelhantes!"

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