Em lágrimas, Liliana Campos assume depressão: "Se alguma vez pensei em suicídio? Pensei"

Após a trágica morte de Pedro Lima, Liliana Campos admitiu que procurou ajuda psiquiátrica após a morte da mãe.

Amiga de Pedro Lima há 30 anos e madrinha do filho mais velho do ator, Liliana Campos falou sobre a morte do "compadre" no programa "Passadeira Vermelha", reforçando que os amigos e a família "não têm culpa" quando não conseguem perceber que alguém está com uma depressão.

A apresentadora assumiu que já passou por uma depressão, frisando: "A depressão é uma doença que tem de ser tratada como tal. Não é um capricho, nem ninguém está maluco."

"Eu própria já passei por isso. Graças a Deus, socorri-me das pessoas certas. Agradeço muito à doutora Rosa Basto, à minha psiquiatra, a doutora Ana. Soube sentir os sinais e procurar ajuda, a seguir a um momento de grande tristeza, que foi a partida da minha mãe", contou Liliana Campos, emocionada.

Depois, a apresentadora confessou: "Se alguma vez pensei em suicídio? Pensei. E pensei que, se calhar, era melhor não estar aqui. Graças a Deus que tudo isso desapareceu e não aconteceu nada. Mas só quem sente aquela dor e aquela angústia, no ponto em que o Pedro estava, é que percebe o quão paralisante pode ser, em relação a ver uma saída."

No final, a apresentadora deixou um apelo: "Ele era o melhor pai do mundo, o homem mais apaixonado, o amigo mais querido, um excelente profissional. Era um homem à antiga. Já não se fazem homens assim. É dessa forma que vos peço para se lembrarem do Pedro e que não especulem o que é que aconteceu ou deixou de acontecer porque nós, que estamos ali, ainda não sabemos. E não se esqueçam que estas crianças – são cinco filhos que o Pedro deixou – têm acesso às redes sociais, à Internet, assim como os seus filhos têm. Coloque-se um bocadinho no lugar daquela mãe que, nesta altura, não sabe o que há de fazer, porque nenhuma de nós saberia. Aquela família precisa de nós e das nossas orações. É isso que peço. Rezem pelo Pedro e por aquela família e não sejam maus."

Caso esteja a sofrer de algum problema psicológico, tenha pensamentos autodestrutivos ou sinta necessidade de desabafar, deverá recorrer a um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral, podendo, ainda, contactar uma das seguintes entidades:

- Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159

- SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545 

- Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

- Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 030 707

- SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

 

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