Psicóloga Tânia Correia: "Tudo o que nos rodeia pode servir de gatilho"

Tudo o que nos rodeia pode servir de gatilho.

Psicóloga, mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental na área da infância e adolescência / OPP: 24317
  • 11 abr, 16:06
Tânia Correia
Tânia Correia

A fotografia daquele casal super cúmplice pode ativar em mim o facto de ainda não ter encontrado o amor numa relação conjugal ou de estar numa em que essa cumplicidade falta.

A imagem da mãe a dar de mamar pode ativar em mim a mágoa por a minha experiência na amamentação não ter corrido tão bem ou as cobranças que me fiz para seguir um caminho que não me fez bem.

O storie do parto daquela mãe pode ativar a ferida por o meu ter sido sofrido e pouco respeitado.

O post a falar sobre a maneira consciente como aqueles pais lidaram com a criança pode ativar em mim a culpa por ultimamente andar a gritar e a recorrer à chantagem.

Se me ativa, sem que haja um discurso direto do outro para me magoar, há um trabalho interno a fazer sem o culpabilizar: Por que me magoa tanto? O que preciso de curar? Como posso evitar expor-me enquanto me curo? Tenho mesmo de conviver com esses gatilhos? Estas são as verdadeiras questões.

O mundo não irá mudar para que os nossos gatilhos não sejam ativados, mas nós podemos aprender a gerir e decidir o que fazer quando o mundo os ativa.

Estamos juntas, 3m’s.

Tânia Correia
Psicóloga, mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental na área da infância e adolescência / OPP: 24317

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