Por vezes, é a nossa zona de conforto que nos conduz até determinada relação. E, não, não se prendam à palavra conforto, pois de confortável pode ter muito pouco. A zona de conforto é composta por aquilo que estamos habituados a receber, não por aquilo que nos faz bem ou que nos ajuda.
É, sobretudo, a partir da relação com os nossos pais que percebemos o que estaremos dispostos (ou não) a receber ao longo do tempo.
Se a relação te faz sentir numa solidão acompanhada como te sentiste a vida toda, não tem o amor de que precisas.
Se te obriga a conter para caber no lugar que determinaram para ti, se te silencia, não tem o amor de que precisas.
Se te pune em vez de te acolher quando te sentes mais vulnerável, tal como os teus pais faziam, não tem o amor de que precisas.
Se te critica, humilha, rebaixa, não tem o amor de que precisas.
Se te leva a estar em esforço para provar que és suficiente e te provoca a sensação de estares sempre aquém, não tem o amor de que precisas.
Se nunca faz de ti prioridade, não tem o amor de que precisas
Acima de tudo, se abala o amor que mereces ter por ti, não é o amor de que precisas.
Texto de 3m’s - Menina, Mulher, Mãe
Psicóloga Tânia Correia: "Se te critica, humilha, rebaixa, não tem o amor de que precisas"
Todas as formas de amor exigem uma relação, mas nem todas as relações envolvem amor, sobretudo aquelas que, à partida, abalam o nosso amor próprio.
- 13 mar, 14:32

Tânia Correia
Psicóloga, mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental na área da infância e adolescência / OPP: 24317