Psicóloga Tânia Correia: "Se te critica, humilha, rebaixa, não tem o amor de que precisas"

Todas as formas de amor exigem uma relação, mas nem todas as relações envolvem amor, sobretudo aquelas que, à partida, abalam o nosso amor próprio.

Psicóloga, mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental na área da infância e adolescência / OPP: 24317
  • 13 mar 2023, 14:32
Tânia Correia
Tânia Correia

Por vezes, é a nossa zona de conforto que nos conduz até determinada relação. E, não, não se prendam à palavra conforto, pois de confortável pode ter muito pouco. A zona de conforto é composta por aquilo que estamos habituados a receber, não por aquilo que nos faz bem ou que nos ajuda.

É, sobretudo, a partir da relação com os nossos pais que percebemos o que estaremos dispostos (ou não) a receber ao longo do tempo.

Se a relação te faz sentir numa solidão acompanhada como te sentiste a vida toda, não tem o amor de que precisas.

Se te obriga a conter para caber no lugar que determinaram para ti, se te silencia, não tem o amor de que precisas.

Se te pune em vez de te acolher quando te sentes mais vulnerável, tal como os teus pais faziam, não tem o amor de que precisas.

Se te critica, humilha, rebaixa, não tem o amor de que precisas.

Se te leva a estar em esforço para provar que és suficiente e te provoca a sensação de estares sempre aquém, não tem o amor de que precisas.

Se nunca faz de ti prioridade, não tem o amor de que precisas

Acima de tudo, se abala o amor que mereces ter por ti, não é o amor de que precisas.

Texto de 3m’s - Menina, Mulher, Mãe

Tânia Correia
Psicóloga, mestre em Psicoterapia Cognitiva-Comportamental na área da infância e adolescência / OPP: 24317

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