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"Ninguém Como Tu" estreou-se há 18 anos: lembra-se da "loucura" feita pela TVI que até envolveu um helicóptero?

A 3 de abril de 2005, a TVI transmitia o primeiro episódio de "Ninguém Como Tu". No dia do final da novela, o canal de Queluz de Baixo fazia o impensável...

Nuno Homem de Sá não tem dúvidas: António Paiva Calado "foi a personagem mais marcante" que viveu, até hoje, na ficção nacional. Em declarações exclusivas à SELFIE, o ator recorda o êxito de "Ninguém Como Tu", no dia em que se assinalam 18 anos sobre a estreia da novela da TVI.

"Adorei. Para já, porque foi a primeira vez que trabalhei lado a lado, frente a frente, por cima e por baixo com a Alexandra Lencastre", começa por dizer, em jeito de brincadeira.

Para a atriz que deu vida à inesquecível vilã Luíza Albuquerque, de resto, Nuno Homem de Sá só tem elogios. "Gostei imenso da experiência. Foi espetacular. Ela é uma colega excelente. Ela deu-me a mão e abriu-me as portas de forma a que me sentisse bem, porque eu estava com uma responsabilidade muito grande com aquela personagem. E foi a primeira vez que fiz um vilão. Era uma dupla aposta. Ela foi muito querida e muito acolhedora e amparou-me o tempo todo", recorda o ator.

Apesar das boas recordações que "Ninguém Como Tu" lhe traz, Nuno Homem de Sá não esconde que gravar a novela "foi um trabalho duro". E esperava a equipa o sucesso que a novela acabaria por ter? "Nós tínhamos a noção de que era uma boa novela. Aliás, tudo o que o Rui Vilhena escreve é espetacular. Ele é um bocadinho à frente", vinca, enaltecendo o trabalho do autor.

"Quando percebi a loucura que estava a acontecer cá fora, à volta da novela, foi incrível", diz ainda o ator.

E em que momento isso aconteceu? Pois bem: estávamos a 20 de dezembro de 2005, o dia em que a TVI transmitiu o último episódio de "Ninguém Como Tu". Mas não o fez de uma forma qualquer. Associado à exibição do derradeiro capítulo esteve uma irrepetível ação de marketing.

"Quando levaram o último episódio é que percebi a dimensão da coisa. Já tinha noção, mas ali foi único", recorda Nuno Homem de Sá, que atualmente integra o elenco de "Queridos Papás".

Ora, naquela mesma manhã, a cassete (!) com o derradeiro episódio da trama saía dos estúdios da antiga NBP, em Vialonga, em direção às instalações da TVI, em Queluz de Baixo. A viagem foi acompanhada por um helicóptero e a cassete estava numa pasta codificada, algemada a um dos seguranças que fariam o respetivo transporte numa carrinha blindada. Sim, isso mesmo.

Considerada uma das melhores novelas portuguesas de sempre, "Ninguém Como Tu" ficou marcada pelo mistério "Quem matou o António?". Os suspeitos eram muitos e o desfecho só se deu no último episódio. Alerta spoiler: Guida, a personagem de Sofia Aparício, era a assassina.

Veja, agora, nas galerias que preparámos para si, as melhores imagens de Nuno Homem de Sá.

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