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Beatriz Costa: de "Uma Canção para Ti" para "Festa É Festa"

A SELFIE conversou com Beatriz Costa sobre o regresso à representação, assim como sobre os projetos musicais da jovem que começou no programa "Uma Canção Para ti".

O que nos pode contar sobre a sua personagem na novela "Festa é Festa"?
Na minha cabeça ela é Carolina Vuitton, mas isso não é oficial, isso é para mim! [risos] A Vuitton é uma menina muito social, ela é instagramer e está muito focada na carreira online e, depois, obrigam-na a ir para uma terrinha que ela detesta, porque não é Paris, que ela adora, onde tem as amigas, as lojas, a Internet, a rede… Ela vai muito contrariada. Depois, acontecem uma série de coisas horríveis… tudo o que pode correr mal numa viagem, acontece! Então, ela fica ainda com mais raiva à aldeia. Depois, acaba por se enturmar e há umas peripécias e umas paixões pelo meio. 

Como se preparou para dar vida à Vuitton?
Tivemos quase dois meses de ensaios, para conhecermos as personagens, estarmos uns com os outros e vermos quais eram as dinâmicas entre todos, para isto funcionar como um todo. Estarmos todos na mesma página, algo que é muito importante para uma produção funcionar bem. Então, fizemos essa preparação juntos. Depois, para a Vuitton, especificamente, tive um coaching com a Sónia, de Lisboa, que me acompanhou e esteve a fazer um trabalho incrível, porque eu não falo francês, o que é um problema, assim em primeira instância! [risos] Depois, deixou de ser, porque, também, tive a ajuda do Joaquim [Nicolau] e estivemos a perceber como a personagem funcionava. 

Estreou-se, aos 11 anos, no programa "Uma Canção Para Ti", como está a carreira na música?
Eu adoro cantar. Estou com um projeto musical, no qual já estava antes da novela. É algo que tenho vindo a sonhar e que está quase a concretizar-se. 

Podemos saber mais detalhes?
[Risos] Ainda, não, mas, em breve, vão mesmo saber! 

A música continuou a ser sempre um sonho?
Sim, sem dúvida! Durante uns anos, foquei-me muito no estudo da representação, fui para o conservatório e, aí, deixei a música um pouco de parte e, depois, voltei a ter aulas de canto, voltei a perceber que gosto mesmo muito de cantar, comecei a compôr as minhas músicas, juntar-me com malta muito fixe e a criarmos coisas. [risos]

Não dá para optar entre a representação e a música?
Não! São duas formas importantes de me expressar. Costumo dizer que a música é para a Beatriz, sou eu que me expresso enquanto Beatriz e, depois, as personagens servem para eu sair de mim… É um bocado presunçoso dizer 'sair de mim', porque nunca saímos de nós, mas é uma maneira de viver outra vida, uma maneira que tenho de fazer essa catarse emocional e é bom.

Como estão a reagir a família e os amigos a "Festa é Festa"?
Estão super felizes, porque sabem, há muito tempo, que é o que quero fazer. O último projeto foi, em 2017, aqui na TVI, em "Onde Está a Elisa?", e já não fazia parte do elenco fixo há 11 anos. Este é um projeto muito especial, que se estreou no meu dia de anos, o que é uma maravilha! Estou muito feliz por este regresso! Já sei o que esta equipa e todos os meus colegas - desde técnicos, passando pelos realizadores e os atores - fazem, pelo que sei, mais ou menos, com o que contar. Então, estou super confiante com o que vamos ver nesta novela.

Como está a ser trabalhar com este elenco?
São todos muito fixes! Gosto muito do Valdemar [Brito], da Sílvia [Rizzo] e do Manuel [Marques], porque são aqueles com quem contraceno mais. No fundo, estamos mesmo a criar um núcleo divertido e muito unido. E aprende-se muito! Estão aqui atores incríveis! Quando soube que a Maria do Céu Guerra ia estar no mesmo projeto fiquei 'wowww!'."

Por que motivo as pessoas não podem perder "Festa é Festa"?
As pessoas não podem perder esta "Festa é Festa" porque é uma nova aposta, arriscada, da TVI, uma nova forma de fazer novela. Deixamos o drama de lado e focamos na diversão, no que as relações humanas têm de bom, apesar de ter as peripécias e essas coisas todas, que também são necessárias para nos manter entretidos. É muito desafiante e é uma coisa nova. Acho que as pessoas vão gostar! E é uma alegria, é uma lufada de ar fresco de que a televisão portuguesa estava a precisar.

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