Selfie Sem Filtros

Pedro Fernandes sobre a mulher: "Se estou onde estou, devo-o a ela"

Convidado da rubrica SELFIE SEM FILTROS, Pedro Fernandes mostrou-se um homem romântico e falou sobre o amor que sente pela mulher, Rita Fernandes, por quem se apaixonou quando tinha, apenas, 16 anos.

"Nós já nos conhecemos há 25 anos, estamos casados há 15. A Rita não é só a minha mulher, é a minha melhor amiga, também. É mãe dos meus filhos [Tomás e Martim, de 12 e oito anos, respetivamente], é minha amante - tem que ser, está no contrato [risos] - e acabou por se tornar a pessoa mais importante da minha vida, porque é a pessoa com quem partilhas tudo e que está, todos os dias, contigo. E, depois, foi a pessoa que trouxe aqueles dois seres maravilhosos [os filhos] para a minha vida e a quem eu devo isso. É sempre ela que me acalma, nos momentos mais difíceis, que me dá forças, nesses momentos, e que também, às vezes, me puxa à terra, nos momentos de maior felicidade, em que acho que o mundo está aos meus pés - e o mundo nunca está aos nossos pés, porque, muito rapidamente, te puxam o tapete e, muito rapidamente, estás lá em cima, como estás cá em baixo. Ela puxa-me muito à terra, nessas alturas. Faz-te bem teres uma pessoa ao teu lado que te traz equilíbrio, faz muita falta e acho que, se não fosse a Rita, eu não era a pessoa que sou hoje. Tenho a certeza absoluta!", sublinha Pedro Fernandes.

10 de agosto de 1995 foi a data em que os dois se conheceram, numa festa da espuma, numa discoteca, em Alvor, durante as férias de verão, como o apresentador faz questão de recordar: "A Rita passou perto e eu não fui de modas, já com muita confiança, pus as mãos à volta dela e ela não saiu dali, então, dançámos um bocadinho e a coisa deu-se, houve ali aquele primeiro beijo, aquela curte da noite... e durou até hoje. Para além de ser muito bonita e de eu achar que ela é muito bonita, é uma pessoa muito meiga, muito verdadeira, muito humilde, muito sincera. Eu era muito novo, mas sempre tive este sonho da vida familiar, dos filhos e do casamento para a vida, e a Rita tinha aquele instinto maternal. Eu conseguia ver nela: 'Esta mulher vai, de certeza, ser uma ótima mãe para os meus filhos'. E não me vim a enganar. Ela é uma super mãe! Acho que é mesmo uma mãe incrível. Faz tudo o que pode e o que não pode pelos filhos e isso, também, me conquistou. Percebi: esta mulher não é como as outras e vou ter que agarrá-la, e, assim, aconteceu! Já não a larguei e espero nunca largar, mesmo. Espero que ela sinta o mesmo, e sei que ela sente o mesmo. Imagina, agora, que entrava outra mulher na minha vida, essa mulher não ia ter crescido comigo, não ia ter a história que eu tenho com a Rita, não ia ter este percurso. Nós crescemos, juntos, nós passámos por tudo, juntos. Temos uma história muito longa e muito bonita, que era impossível de repetir com alguém. Continuo apaixonado pela minha mulher, como se fosse o primeiro dia, e acho que esta paixão que tenho por ela é que mantém o nosso casamento de pé. Não é o facto de eu pensar que se entrasse outra mulher podia vir com outro interesse por mim que não só o amor, como é óbvio. É o facto de nós continuarmos apaixonados um pelo outro. A Rita é o meu pilar. É a pessoa que sei que vai estar ali até sermos velhinhos, como nós costumamos dizer."

E, como já diz o ditado, "as mulheres não se medem aos palmos": "Ela é muito pequenina [risos], tem 1,50 metros e pouco. Mas a Rita é gigante. A Rita é muito maior do que eu, acho que posso afirmar isso, com 99% de certeza. A Rita é muito maior do que eu, sim."

Romântico assumido, Pedro Fernandes não esconde que gostava de ter mais tempo para dedicar ao romantismo e recorda um episódio que mudou, para sempre, a vida de Rita: "Ela estava infeliz no trabalho que tinha e eu, felizmente, podia dar-lhe uma segurança e dizer-lhe: 'Rita, arrisca, deixa esse trabalho, e outro vai aparecer. Mais mês, menos mês… Não é por aí que nós vamos passar fome.' Mas ela não tinha coragem de dar esse passo. Então, há um dia em que eu lhe envio um ramo de flores, anonimamente, para o trabalho, com um cartãozinho que dizia: 'Foge daí. Amo-te.' E foi esse gesto que fez o click na cabeça dela. Ela saiu de lá, passado pouco tempo. E, hoje em dia, é muito mais feliz a fazer aquilo de que gosta."

"Como eu faço com os meus filhos, a quem quero dar as oportunidades todas, também quero dar essas oportunidades à Rita, porque se eu, também, estou onde estou, hoje, devo-o a ela, porque foi sempre ela que segurou o barco e as pontas todas, quando eu precisava de ir gravar um sketch, de ir gravar uma locução, de ir filmar ou de ir fazer um programa até tarde. Os meus pais e os meus sogros também ajudaram muito, nessa altura, permitiram-me que eu fosse crescendo. Sempre que tenho uma oportunidade, gosto de de retribuir - seja levá-los de férias connosco ou comprar-lhes algo de que eles precisam. Estou sempre a tentar retribuir tudo aquilo que de bom fazem por mim. E acabo por tentar fazer isso, também, com a vida: retribuir o que a vida me tem dado, seja em coisas de solidariedade, que acho que não temos de andar sempre a anunciar aos quatro ventos quando é que andamos a ajudar alguém, mas é algo que eu gosto de fazer. Sempre que posso dar de volta aquilo que a vida me tem trazido, faço questão de o fazer", remata.

Leia a entrevista, na íntegra, AQUI.

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