A apresentadora falou como foi, para si mesma, os dias de caminhada, deixando que os leitores conhecessem um pouco melhor da jornada: "O objetivo era acompanhar o meu querido amigo Tony Carreira, nesta experiência como peregrino. Obviamente que não vou falar da experiência nem das vivências do Tony, porque isso só a ele lhe diz respeito. Vou falar, sim, de como foi para mim. [...] O tempo está muito frio e húmido, mas curiosamente isso revelou-se positivo. No caminho todo, não encontrámos um único peregrino. Apenas nós. Eu, o Padre João, o Tony, o Manuel, a Paula e a Célia, que ficou com a nobre tarefa de conduzir a carrinha de apoio, que nos dava o que precisávamos nos locais de paragem."
"O facto de nunca nos cruzarmos com peregrinos, permitiu ainda mais esta experiência de introspeção. Realmente, o silêncio é algo extremamente valioso. Foi um caminho feito de riso, gargalhadas, choro, emoção e partilhas. Um caminho onde cada um de nós pode fazer as perguntas que desejava ao Padre João, que humildemente procurou ajudar-nos. Posso dizer que peregrinámos com o coração cheio de amor e de gratidão por estarmos a percorrer aqueles caminhos", continuou.
"Como diz o Padre João, 'os caminhos de Fátima são os caminhos do amor de Deus'. Todos os dias o Padre João celebrava missa num local diferente. A missa campal é, para mim, algo indescritível. Abraçámo-nos no final, ali no meio da natureza, com os nossos corações mais serenos. Rezámos o terço todos os dias, enquanto caminhávamos", acrescentou.
No fim, Fátima Lopes lembrou a chegada ao Santuário de Fátima: "A chegada ao colo gigante de Nossa Senhora, faz-nos renascer. Mesmo quando tudo parece escuro e triste, acende-se ali uma centelha de luz e esperança, que nada nem ninguém consegue apagar."