Com o país em confinamento, Joana Amaral Dias decidiu desfrutar de uns dias de férias na ilha da Madeira, partilhando, nas redes sociais, várias imagens desses mesmos momentos, o que originou uma onda de críticas. A bloquista reagiu aos ataques, através de uma publicação no Facebook, garantindo que, ainda que discorde das medidas decretadas, "cumpre todas as normas de segurança."
"Parece que houve, para aí, uma daquelas polémicas de bolso, relativa às minhas férias com os meus filhos mais pequenos, na Madeira. Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da Covid - nomeadamente, a minha discordância quanto ao confinamento - que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer 'Fique em casa' e, depois, anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não, obrigada. Nojo", começou por escrever a psicóloga.
"É permitido ir à Madeira. Na ilha, nada fiz que não estivesse dentro das normas que aí vigoram. Portanto, nem sou hipócrita, nem fiz algo ilegal", acrescentou, sublinhando que, em nenhum momento, incumpriu as medidas decretadas.
"Agora, vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial - um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair disto mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria", continuou.
"O regime anti-constitucional, que viola os mais elementares direitos e as garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda, que, como vampiros, se alimentam do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto anti-fascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade", acrescentou.
A publicação voltou a valer a Joana Amaral Dias outras tantas críticas, tais como: "Ganhe vergonha, Joana. Respeite os que morreram, os que estão a sofrer e os que trabalham, incansavelmente, para salvar vidas humanas. Este seu discurso é demasiado infantil, para quem pretende ser levada a sério."
Recorde-se que, segundo as últimas notícias, o país terá de permanecer em confinamento, até os números baixarem, de forma sustentada, para os dois mil novos casos de infeção por dia.
Veja, agora, as imagens das férias da antiga deputada do Bloco de Esquerda, na galeria de imagens.