Jorge Coelho morreu, aos 66 anos, vítima de doença súbita, na Figueira da Foz, quando visitava uma casa na zona turística da cidade, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.
De acordo com Jody Rato, comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Jorge Coelho sentiu-se mal durante a visita a uma habitação na rua da Liberdade, na zona turística do Bairro Novo.
"A senhora que estava com ele ligou para o 112 e quando a nossa equipa chegou ao local ele estava em paragem cardiorrespiratória. Foram feitas manobras de reanimação mas não foi possível reverter a situação", tendo o óbito sido declarado no local, adiantou o comandante.
Jorge Coelho foi ministro de três pastas nos governos de António Guterres: ministro Adjunto; ministro da Administração Interna; ministro da Presidência e do Equipamento Social.
A partir de 1992, com Guterres na liderança, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas outubro de 1995.
Nascido em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu, Jorge Coelho era empresário, mas continuou sempre a acompanhar a atividade política, como comentador de programas como a Quadratura do Círculo, na SIC Notícias e TSF, mas também como cidadão.
Jorge Coelho marcou a atividade política ao demitir-se do cargo de ministro do Equipamento do executivo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios em 04 de março de 2001, alegando que "a culpa não pode morrer solteira".
Na TVI, foi comentador no programa "Circulatura do Quadrado".