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Após a morte da mãe, Diogo Martins decide viver com o pai: "Quero assegurar-me de que ele está tranquilo"

Em conversa com Júlia Pinheiro, Diogo Martins abriu o coração e não deixou ninguém indiferente ao mostrar a generosidade que teve para com a família.

  • 15 out 2020, 17:25
Diogo Martins
Diogo Martins

Diogo Martins, de 28 anos, esteve a reviver, com Júlia Pinheiro, os marcos da sua carreira que começou aos 10 anos, sem esquecer o lado pessoal, que, nos últimos tempos, ficou marcado por acontecimentos duros.

O avô sofreu um AVC, quando o ator tinha apenas 21 anos, e Diogo Martins resolveu ir viver com os avós: "Não havia outra forma de lidar com a situação a não ser eu estar presente e ajudar. [...] Fiz aquilo que um neto teria de fazer. [...] Mas acho que é uma coisa fácil, não é ser um neto especial."

"Fiz aquilo que ele sempre me ensinou. Acho que ele ficou orgulhoso com isso, também, portanto, cumpri o meu dever", disse, emocionado.

Mais tarde, Diogo Martins perdeu a mãe, que morreu subitamente. Uma notícia que recebeu, enquanto se encontrava a trabalhar: "Recebi um telefonema do meu irmão, que não deu a entender, definitivamente, o que tinha acontecido, mas deu a entender que alguma coisa estava mal, até, depois, receber a confirmação a seguir. É difícil, mas acho que temos de nos focar nas coisas boas: eu tive a sorte de ter uma mãe, e tive a sorte de poder conviver com ela durante 26 anos e de refletir, hoje em dia, também, todos os valores que ela me passou. Há pessoas que não têm essa sorte e eu tive essa sorte. Mas claro que é cedo..."

"Eu sinto-a quase, sem a sentir. [...] Agora, percebo que há uma energia que fica e que não se explica, porque eu sei que ela anda por ali e que me anda a apoiar, orgulhosa", contou.

"Tenho tantas saudades dela e não sabia o quão era difícil viver sem ela. É difícil, é mesmo difícil", acrescentou, com a voz embargada.

E foi nesta altura delicada que o jovem ator acabou por tomar outra decisão generosa, desta vez, para com o pai: "Ele precisava de mim, na altura, também. Tinha de ser. O meu pai sempre teve a presença da minha mãe. [...] Eu pus-me no lugar dele: o que seria, agora, eu ficar sem ninguém? Porque eu já não vivia com ele e o meu irmão também não".

"Quero assegurar-me de que ele está tranquilo", sublinhou.

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