Entrevistas

Dia do Pai. José Castelo Branco faz revelações inéditas sobre a paternidade: "Continua a ser o meu bebé"

José Castelo Branco aceitou o desafio da SELFIE e respondeu ao nosso quiz sobre o Dia do Pai. Espreite e fique a conhecer melhor o papel mais importante da vida do socialite.

José Castelo Branco é um pai orgulhoso e "babado". Guilherme, de 29 anos, será sempre "o bebé" do socialite, apesar de, também ele, já ter uma filha, Constança, fruto da relação com Elsa Abreu.

O marido de Betty Grafstein aceitou o desafio da SELFIE e respondeu ao nosso quiz alusivo ao Dia do Pai. Surpreenda-se!

O que é que mudou na sua vida desde que foi pai?
O momento mais mágico da minha vida foi o nascimento do meu filho. Nunca me esqueço e, agora, com o nascimento da minha neta, foi a mesma a sensação. De chorar copiosamente. Realmente, é o milagre da natureza, é saber que o nosso sangue vai continuar e que plantámos algo, deixando uma raíz. Dizem os grandes sábios que devemos plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, e eu já cumpri as três.

Todos os momentos são especiais, mas há algum que guarda com especial carinho?
O Guilherme era muito pequeno e sofria imenso com otites. Numa noite, estávamos na casa de férias de Cascais, que era da minha avó, e a minha mãe acordou-me – eu já estava separado da mãe do Guilherme – a meio da noite, e disse-me: "O Guilherme tem de ir para o hospital. Tem que o levar, porque está com dores e com uma febre horrorosa". Levantei-me, imediatamente, e fomos numa ambulância. Levaram-nos para o Hospital Dona Estefânia e nunca me esqueci de um momento mágico que aconteceu. Sentei-me numa bancada alta, para não estar com ele ao colo, porque já era pesado, tinha três anos, e ele virou-se para mim, com um olhar muito doce, e disse-me: "Obrigado, pai, por ter acordado e por me ter socorrido". As lágrimas começaram a escorrer-me pelo rosto. Ele tinha, apenas, três anos. Depois, temos muitos momentos maravilhosos. Por exemplo, quando estou numa situação de aperto, é ao Guilherme que recorro. "Guilherme, filho, vá depositar dinheiro ao pai"; "Faça uma transferência disto" ou "Guilherme, o pai está sem documentos, não pode viajar para os Estados Unidos. Trate disso ao pai, que o pai está em pânico!" (risos). Ele, realmente, é um senhor. Tenho muito orgulho nele.

O nome do seu filho foi escolhido por si?
Sim, por acaso, foi. Eu tinha escolhido Francisco, aliás, ele nasceu Francisco. Mas, entretanto, a mãe não estava muito convicta. Ela gostava de Francisco, porque o meu pai era Francisco e o dela também. Portanto, era um nome de família. Mas, quando ele nasceu, disseram, na maternidade: "Olá, Chiquinho". Ela disse, de imediato: "Não. Não pode ser Francisco, porque vão tratá-lo por Chiquinho". Eu pensei: "Ai, meu Deus, e agora? Salvador, não. Guilherme será o seu nome". Na altura, existiam poucos Guilhermes e, depois, começaram a surgir muitos. Achei imensa graça.

Qual foi a conversa mais delicada que já teve com o seu filho?
Já tive algumas. Recordo-me, por exemplo, na altura das ganzas. Virei-me para ele e disse-lhe assim: "Guilherme, você tem dois caminhos: o do sucesso e o mau, da perdição. Portanto, tem que escolher. Você tem um pai diferente e tem uma coisa que se chama droga. Eu tive acesso a tudo, não tenho pudores em relação a nada e vou-lhe dizer, meu filho, cuidado. O pai já experimentou tudo e não interessa nada". A partir daí, ele fez a escolha e, hoje, é uma pessoa completamente saudável.

O que é que costuma fazer, frequentemente, com o seu filho?
Tento, ao máximo, jantar com ele e tento estar o máximo de tempo com ele, quando cá estou.

O que é que gostava de fazer com o seu filho, mas ainda não teve oportunidade?
Gostava muito de ir a um dos bancos onde tenho os botões de punho especiais guardados, nos cofres, para lhos dar, e ainda não o fiz. Quero, ainda, oferecer um anel à minha nora e uma joia à Constança. São três falhas, mas ainda não tive tempo de ir a esse banco.

Defina-se enquanto pai.
Acho que tentei ser, sempre, um bom pai, com regras. Daí o Guilherme ser o retrato da educação que lhe dei, juntamente com a mãe dele, claro. Tem a sorte, também, de a mãe ter um bom casamento e de ele ter um padrasto fantástico, que lhe deu o equilíbrio que ele hoje tem. O pai é artista, tem uma cabeça diferente, o padrasto é um homem de negócios, ensinou-lhe a parte da gestão.

O seu filho é parecido consigo?
Não. Tem uma personalidade completamente diferente. Comigo, o que ele adquiriu foram as boas maneiras, a boa educação que ele hoje tem e os valores sobre a família e sobre a Igreja.

Está orgulhoso de o ver enquanto pai?
Estou, muito. Mas ele continua a ser o meu bebé.

Tudo aquilo que lhe ensinou está a ser posto em prática, agora, com a Constança?
Acho que sim. No fundo, nós vamos repetindo a história. Quando temos a oportunidade de ter bons pais, tentamos, sempre, fazer o mesmo em relação aos nossos filhos. A carga genética tem uma força brutal e ele está a refletir isso mesmo.

Abdicaria de tudo pelo seu filho?
Sim, completamente. Sem pensar duas vezes.

Como costuma celebrar o Dia do Pai?
Não o temos celebrado em conjunto, porque, normalmente, costumo estar em Nova Iorque. Mas falamos sempre por telefone, recebo sempre uma mensagem especial dele. Este ano, vou ter de lhe enviar, também, uma mensagem, a desejar-lhe um feliz Dia do Pai (risos). Mesmo assim, de vez em quando, ele vai ter comigo lá.

Veja, agora, as melhores fotografias de José Castelo Branco com o filho, Guilherme, na galeria de imagens que preparámos para si.

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