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Pedro Benevides prepara "Hora da Verdade" dedicado às presidenciais: "Esta será a campanha mais estranha de sempre"

A Informação da TVI está a preparar uma edição especial da rubrica "Hora da Verdade", para a cobertura da campanha das eleições presidenciais, a ser emitida, diariamente, no "Jornal das 8". O jornalista Pedro Benevides explica o objetivo

Pedro Benevides
Pedro Benevides

Durante a campanha das eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 24 de janeiro, a TVI e a TVI24 estão a preparar uma cobertura alargada, na qual se inclui a rubrica "Hora da Verdade", a ser emitida, diariamente, no "Jornal das 8".

A partir de 4 de janeiro, o jornalista Pedro Benevides vai apresentar esta edição da "Hora da Verdade", que conforme explicou à SELFIE, pretende acrescentar "valor aos retratos de campanha que os repórteres que teremos no terreno farão todos os dias".

"As campanhas eleitorais, onde os candidatos falam diretamente aos eleitores, são, muitas vezes, terreno fértil para a propagação de verdades criativas, especulações sem fundamento, informações descontextualizadas ou mentiras puras. É, por isso, fundamental manter o radar ainda mais apurado para separar os factos da ficção e reforçar o escrutínio aos que pedem os votos dos portugueses", considera Pedro Benevides, Subdiretor de Informação da TVI.

O fact checking começará na semana dos debates presidenciais e, depois, prosseguirá nas duas semanas de campanha eleitoral. "Todos os dias analisaremos as declarações dos diferentes candidatos e vamos sujeitá-las ao teste da verificação de factos. Para além disso, estaremos muito atentos ao que se vai partilhando nas redes sociais, que são hoje um instrumento cada vez mais eficaz de comunicação política e, também, uma arma poderosa de propagação de informação falsa", acrescenta o jornalista, que antevê uma campanha atípica em plena pandemia de Covid-19.

"Vivemos tempos estranhos, por isso, a expectativa é a de que esta será a campanha mais estranha de sempre. Ainda não sabemos muito sobre o que os candidatos estão a planear, mas creio que teremos de tudo: os que tentarão replicar um modelo tradicional de campanha, com as devidas adaptações aos tempos de pandemia; os que vão reduzir ao máximo a presença na rua; os que vão apostar no efeito choque; e os que vão agir ao sabor do improviso", avalia o Subdiretor de Informação da TVI, antes de acrescentar: "Isto vai obrigar a uma capacidade de adaptação grande por parte dos órgãos de comunicação social, já que estamos muito habituados a um registo de cobertura que, desta vez, pode não ser o mais adequado".

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