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Tânia Ribas de Oliveira lamenta morte: "Nunca os esquecerei"

A apresentadora Tânia Ribas de Oliveira fez uma viagem no tempo e deixou um desabafo, através das redes sociais.

Foi no passado domingo, dia 7, que faleceu Carlos Costa, do Trio Odemira, e cinco dias depois, morreu o irmão do músico, Júlio Costa, que também integrava o grupo. Nas redes sociais, têm-se multiplicado as homenagens a ambos, prestadas por figuras públicas. Foi o caso de Tânia Ribas de Oliveira.

"Lembro-me, muitas vezes, de o meu avô a passar a ferro, na marquise. O meu avô adorava passar a ferro, enquanto ouvia música, e dizia, com orgulho, que passava, imaculadamente, todas as minhas fraldas. A memória que tenho do meu avô, na marquise, inclui um rádio cinzento com cassetes, no qual rodava, vezes sem conta, a música do seu trio de eleição: o Trio Odemira. E ouvia, também, Amália [Rodrigues], Duo Ouro Negro e António Variações. Mas o Trio Odemira era a companhia perfeita na marquise e cantávamos, sempre juntos, o 'Anel de Noivado', do princípio ao fim. Ainda sei de cor", começou por recordar a apresentadora, de 44 anos.

Tânia Ribas de Oliveira destacou que, entretanto, teve a oportunidade de entrevistar o grupo, várias vezes: "Contava-lhes esta e tantas outras histórias da minha infância, nas quais eles surgiam sempre como banda sonora. Pedia-lhes se me podiam cantar, à capela, o 'Anel de Noivado' e chorava sempre. Pela generosidade deles, por aquelas vozes tão bonitas e pelas memórias tão doces que me traziam. E o meu avô, emocionado, a assistir, em casa."

"O Carlos partiu, na semana passada, dia 7, aos 80 anos. Ontem, apenas cinco dias depois, partiu o irmão Júlio, aos 85. Fica o meu abraço para o Mingo [o outro elemento do Trio Odemira] e a certeza de que saberei sempre ouvir Trio Odemira, com o coração enternecido de saudade. Nunca os esquecerei. Que descansem em paz", completou a comunicadora.

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