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Jorge Gabriel sobre a morte do pai: "Nem mesmo o facto de ter 96 anos minorou a minha lamúria"

O apresentador Jorge Gabriel prestou uma homenagem ao pai, Albano, que faleceu, na passada terça-feira, dia 19.

Uma semana após o falecimento do pai, Jorge Gabriel partilhou, no Instagram, na passada terça-feira, dia 26, uma mensagem de agradecimento por todo o apoio recebido, nestes últimos dias.

"Nem mesmo o facto de já ter 96 anos minorou o tamanho da minha lamúria", começou por afirmar o apresentador, sublinhando a longevidade do progenitor.

Jorge Gabriel aproveitou, também, para justificar por que motivo decidiu apresentar a emissão do programa "Praça da Alegria", logo um dia após o falecimento do pai: "Foi com, talvez, alguma surpresa que algumas pessoas me viram a trabalhar, mas, tal como expliquei no momento, era a melhor forma de o honrar. [...] O meu pai acreditava que, se as pessoas confiavam no meu trabalho, se confiavam na minha postura para com uma função que me era atribuída, teria sempre que fazer um esforço para evitar falhar com aquilo que me tinham proposto, e, assim, fiz. Assim, o honrei."

O comunicador agradeceu, ainda, o trabalho dos profissionais de saúde do lar de Santo António de Alfragide: "Fizeram de tudo para que o meu pai e muitos dos seus amigos, que lá estavam, pudessem ficar, durante tanto tempo, longe do coronavírus. Com certeza que não foi por falta de empenho, de esforço e de zelo da equipa do lar. Mais uma vez, muito obrigado. A família estará eternamente grata por tudo o que fizeram. Também o meu louvor ao Hospital Amadora-Sintra, por aquilo que fui sabendo, não só pela equipa, mas por outros contactos que fui estabelecendo. O meu pai foi tratado como um outro doente qualquer e não foi tratado como um sénior de 96 anos. Foi tratado com todo o cuidado, com o máximo empenho para que conseguisse resistir e, por isso, devo, também, aqui, algumas palavras de apreço e satisfação, por saber que estamos bem entregues, ao Serviço Nacional de Saúde e ao Hospital Amadora-Sintra."

"A vida continua. Mesmo perdendo alguns, temos de continuar a zelar por todos. Este confinamento e esta maldita doença têm-nos mostrado que, se nós não formos, todos, uns pelos outros, não vamos sobreviver, não numa visão apocalítica, mas numa visão mais prolongada no tempo", acrescentou, sublinhando que há muitos estudos que indicam que a agressividade do coronavírus se prende "à falta de cuidado na preservação do planeta."

Após recordar bons momentos com o pai e algumas das lições que aprendeu com o progenitor, Jorge Gabriel assegura: "O Senhor Albano acompanhou-me, acompanha-me e acompanhar-me-á, no futuro."

Veja, agora, o vídeo do depoimento de Jorge Gabriel.

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