Esta quinta-feira, dia 4, Cristina Ferreira subiu ao palco da Web Summit, na Altice Arena, em Lisboa, como protagonista do painel "Making it in the media".
Cristina Ferreira começou por recordar o percurso: "Sou uma rapariga do campo, a tentar ser feliz. Não tenho medo de nada. Não tenho medo de ser bilionária, mas se acontecer não me importo."
Sublinhado que é "fora da norma", a apresentadora gracejou com o facto de ser alvo de piadas nas redes sociais: "Às vezes, tornam-me num meme."
Em palco, a Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI falou sempre em inglês e recordou o regresso à TVI: "Quando eu mudei de vida e de trabalho, as pessoas não perceberam por que mudei. Foi porque quis, porque foi a minha escolha, porque precisei de começar de novo."
"Se sou mulher, não tenho de ser homem para ser bem sucedida. Se sou uma diretora, não tenho de ser um diretor", frisou Cristina Ferreira. "Quando comecei a trabalhar como diretora, há um ano, na minha primeira reunião de conselho, queria ter homens ao meu redor. As pessoas diziam-me: 'Tens que comprar fatos, ser mais formal, não podes falar da forma que falas'. Nas primeiras duas reuniões, mantive uma postura mais clássica, usei fatos. Mas depois disso, decidi ser mulher. Falar como falo, dar as minhas opiniões", contou a apresentadora.
Cristina Ferreira partilhou, também, que ignora os comentários sobre o modo como fala e quem a apelida de "barulhenta", com uma "voz horrível" e que grita "como uma peixeira". "Não têm de mudar nada. Mais importante do que a voz é o que se diz”, aconselhou a apresentadora.
No final, Cristina Ferreira frisou: "A última regra é esquecer todas as regras [...] Mesmo que a minha carreira na televisão acabe e tenha de começar de novo... tudo bem! Vou vender bifanas. Serei a melhor vendedora de bifanas. Porque ganhamos sempre, mesmo que percamos."