"Não vos sei explicar a aflição que é, estar fora da cidade e receber um telefonema da escola a dizer que o Santiago abriu a cabeça. Com qualquer um dos meus filhos, ficaria com o coração nas mãos, mas com ele especialmente. Precisa de ser acalmado, precisa de mim. Sabia que devia estar assustado e que, quando chegasse ao hospital, ia ser 30 mil vezes pior", começou por escrever Carolina Deslandes.
"Este post não é para falar sobre isso. É para falar sobre a escola que liga imediatamente a pedir uma ambulância e, 30 minutos depois, recebe um telefonema a dizer: 'não existem ambulâncias disponíveis na Margem Sul. 'Como?', perguntam vocês. Também eu. Não sei", lamentou.
"Sou a primeira a respeitar todos os profissionais de saúde e a saber que estamos num cenário atípico há quase dois anos. Mas isto não pode acontecer. Não pode. Por acaso, foi só a cabeça, e a minha sogra estava a cinco minutos da escola. Mas podia não ser e podia não estar ninguém. E a resposta seria a mesma: ´não há uma única ambulância disponível na Margem Sul", relatou.
"Faço este post em casa, com o meu filho a recuperar. Depois de um dia de aflição. Mas não o faço por nós, que solucionamos o problema. Faço para prevenir situações futuras e para que mais ninguém passe por isto", explicou.
Nos comentários à publicação, não faltaram mensagens de apoio à cantora, bem como desejos de rápida recuperação a Santiago.