Inês Castel-Branco esteve à conversa com Maria Botelho Moniz para falar sobre o regresso à TVI, que acontece 13 anos depois de ter saído da estação de Queluz de Baixo.
"Estou muito contente. Nesta idade, mudanças são muito importantes, bem como sair da zona de conforto. Ao fim de tantos anos a fazer telenovelas, 20 anos, para mim, é muito importante que a próxima personagem seja completamente diferente de todas as outras que já fiz e que a história seja uma boa história. Foi exatamente isso que me convidaram para fazer aqui e estou muito feliz por ter voltado", começou por dizer a atriz, de 38 anos.
Inês Castel-Branco contou, ainda, que vai entrar numa "história do André Ramalho", que considerou "bastante apaixonante".
A atriz explicou, também, uma das preocupações que teve : "A primeira pergunta que fiz, quando me convidaram para este projeto, na TVI, foi quem é que são os mais velhos. É através das experiências dos outros que nós aprendemos, seja a representar ou seja com os nossos avós, são eles que já viveram o que estamos a viver, são eles que têm conselhos sábios para dar."
No final, Inês Castel-Branco sublinhou: "Para mim, é muito importante ter pessoas experientes e pessoas normais, a vida não é só feita de pessoas bonitas e magras. As novelas que imitam a vida real têm de ter todo o tipo de pessoas."
Durante a conversa, a filha de Luísa Castel-Branco aproveitou para esclarecer um assunto que a marcou durante vários anos. "Na verdade, poucas pessoas sabem que eu comecei a trabalhar antes da minha mãe. A minha mãe começou a fazer televisão muito tarde, eu já trabalhava. Durante muitos anos, fui acusada de trabalhar por cunha", frisou a atriz, que acabou a ser surpreendida pelo filho Simão, de dez anos, fruto da relação com o artista plástico Filipe Pinto.
Veja, agora, a conversa de Inês Castel-Branco com Maria Botelho Moniz.