Recorrendo ao Facebook, Manuela Moura Guedes contou que teve uma publicação apagada, nessa rede social.
"Inacreditável! Desapareceu uma publicação que tinha escrito, ontem, sobre a minha opinião acerca de Israel. Pelos vistos, houve quem não gostasse e, em vez de se limitar a registar a sua opinião, fez mais... apagou-me. Isto ainda mais enraíza a ideia, que tenho, de que aquele Estado vive uma política de ódio que alimenta a segregação, o racismo e a violência. São estas as armas que usa, proclamando o direito à ocupação num território onde viviam milhares de famílias palestinianas", começou por desabafar a jornalista, de 65 anos.
No final desta publicação, Manuela Moura Guedes quis deixar um apelo: “E, por favor, não confundam as coisas, não misturem tudo. Os judeus do Holocausto e os sionistas, os ultraortodoxos e a extrema direita com os judeus que querem a convivência pacífica entre dois Estados, não confundam as famílias palestinianas, a quem lhes é negada a terra, a identidade, a cultura com os terroristas... Pelo menos aqui, deixem-me ter liberdade de expressão."