A morte da jovem Amélie Barros, de 16 anos, que sofria de uma depressão, deixou o país desolado e muitas são as figuras públicas que se têm manifestado sobre o caso, alertando para a importância da atenção à saúde mental que, em tempos de pandemia, tem sido um assunto ainda mais debatido.
"Quando uma mãe/família sofre, sofrem todas as mães/famílias também. Desconheço os contornos e os detalhes da história de Amélie. Mas as 'Amélies' que têm passado pelo sofá 'Júlia' – cada uma com a sua mensagem de dor porque não há vidas iguais – empurram-me de novo para um grito de alerta. A depressão não é um estado de espírito. É uma doença séria, grave. A OMS considera que a depressão é a doença mais incapacitante do mundo", começou por escrever a apresentadora.
"É esta a doença que, segundo um estudo publicado há dias pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), tem vindo a aumentar com o agravamento da pandemia. É sobre esta doença, na verdade, mais incapacitante do que muitas doenças físicas, que ainda temos muito que falar, desmistificar, tratar, perceber. Evitar", alertou.
Com a mesma frase que iniciou a publicação, Júlia Pinheiro concluiu: "Quando uma mãe/família sofre, sofrem todas as mães/famílias também. Força para esta família cuja dor é inimaginável."