Big Brother

Quem merece ganhar o "Big Brother"? Cláudio Ramos responde a tudo!

A dois dias da grande final do "Big Brother", a SELFIE conversou, em exclusivo, com o apresentador Cláudio Ramos, que fez um balanço desta edição.

Portugal parou para ver a final do primeiro "Big Brother". Acha que vai acontecer o mesmo este domingo?
Eu gostava muito que sim, mas, há vinte anos, a oferta televisiva era outra, a dinâmica de televisão era completamente diferente e quase não havia escolha. Hoje, não é bem assim. Hoje, só vê televisão quem quer ver e escolhe o que quer ver. Temos um grande programa!

Antes de o programa começar, perguntei como é que esperava que esta edição fosse lembrada daqui a uns anos. Agora, que está quase a terminar, o que me responderia? 
Gostava que fosse lembrada como a edição que assinalou os 20 anos do fenómeno BB, tendo em conta que se viu a braços com uma pandemia, o que fez dela - e de quem trabalhou nela - mais especial ainda. 

Todas as segundas, após as galas, faz um post sobre o dia anterior. Estes registos são importantes para si em que medida?
São importantes... quando faço a reflexão do dia seguinte, faço-o para dar um pouco mais ao público. Como se o objetivo fosse "estender" o BB do dia anterior mais um bocadinho.

Lê o que escrevem nas redes sociais e o que sai na imprensa, ou tenta filtrar?
Absolutamente nada. Tenho a Glam, que me guarda tudo, mas a quem eu pedi para não me enviar nada. Não quero ler nada, enquanto estiver a apresentar o BB, que seja publicado na imprensa, até porque comecei o programa vindo de uma transferência de canal e as pessoas baralham muito as coisas. Não me queria influenciar, nem pelo bom nem pelo mau. O mesmo acontece nas redes sociais. Eu tenho uma linha que separa a minha vida do meu trabalho.

As apresentadoras Maria Botelho Moniz e Mafalda Castro também contribuíram, certamente, para o sucesso do programa. O que gostava de lhes dizer?
Seremos, sempre, uma equipa. Não faz sentido alguém achar que um programa destes se faz apenas de uma pessoa. Elas foram fundamentais, para a dinâmica diária da antena e com muito bons resultados, desde o primeiro dia.

E o que gostava de dizer sobre os comentadores? Esperava que "A Pipoca Mais Doce" viesse a ter tanto destaque?
A Pipoca é ótima no comentário e ninguém entende o papel dela melhor do que eu, que estive 15 anos a comentar tudo e todos, e é - no meu ponto de vista - uma mais valia na gala, eu divirto-me imenso com o que ela diz. Há coisas com as quais não concordo, mas o papel de comentador tem isso, principalmente, se se tem o peso da Pipoca, que já anda cá há tanto tempo como eu. Mesmo não concordando sempre com ela - nem ela comigo, naturalmente - foi uma belíssima surpresa.

Nesta edição, qual foi o momento mais difícil para si? E o momento mais feliz?
Felizes foram todos, porque eu fiz isto com todo o meu amor e paixão pela televisão e pelo entretenimento. Talvez fazer a primeira parte do programa, quando a Ana Catharina soube da morte do pai, tenha sido o mais complicado de gerir emocionalmente.

Nas galas, teve de lidar com inúmeros imprevistos. O que mais lhe custou?
Gerir as reações dos familiares é, talvez, o mais complicado, mas o facto de ter feito day time muito tempo dá essa estaleca. Os familiares olham para o jogo com os olhos do afeto de quem têm dentro da casa. Eu tenho que olhar com a distância de apresentador e com a curiosidade do público.

Machismo, homofobia, empoderamento... muitos foram os debates que esta edição espoletou. São muitas as lições a retirar?
São imensas. Conseguimos o que queríamos: levar para dentro da casa gente real - com as diferenças que isso tem - e ver o país a falar de assuntos que, muitas vezes, são falados em nichos ou em meios que não chegam a todos. Fazemos serviço público, quando metemos os assuntos em cima da mesa.

Após ter ido à casa, mudou a opinião sobre alguém?
Eu tenho, por todos, uma estima muito grande. Mesmo. Nunca tive um favorito, sempre tive afeto por todos eles, e entendi as razões de todas as reações que tinham dentro da casa, ou no confessionário. Eu sei o que os levou ali, e por isso, tantas vezes, os tentava lembrar, quando, debaixo da emoção, eles quase se esqueciam.

Qual o concorrente com quem mais se identificas?
Não posso dizer.

Do universo das figuras públicas, com quem partilhava a casa durante três meses e com quem era incapaz de conviver?
Nesta fase da minha vida? Com ninguém. Mesmo! Estou demasiado zeloso da minha privacidade, do meu canto, do meu ninho.

Antes de o programa começar, teve oportunidade de ver os castings. Quais foram os concorrentes que mais o surpreenderam no programa?
Eles foram aquilo que eu, pessoalmente, esperava deles...  foram lá colocados de maneira a fazerem parte de um mosaico bastante interessante, que resultou, desde o primeiro dia.

Quem gostava que vencesse no domingo?
Qualquer dos finalistas seria um justo vencedor dos 50 mil euros e eu torço por todos.

O seu irmão Luís, que conhecemos na "Casa dos Segredos", tem estado bastante ativo nas redes sociais, a comentar o "Big Brother". Quando estão juntos, também discutem sobre o programa?
Não falo com a minha família sobre o meu trabalho. Nem vejo redes sociais de ninguém.

Já teve oportunidade de ver algum casting da próxima edição?
Ainda não.

O que podemos saber sobre o que aí vem? Será muito diferente? Serão todos concorrentes novos?
Não posso falar nada, ainda.

Irá terminar na passagem de ano? Vai ser um fecho de ano em grande para si? Vai querer levar a família para o estúdio?
É muito cedo para pensar nisso.

Está satisfeito com o caminho até aqui? Sente que lhe é reconhecido todo o mérito, mais do que nunca?
Estou muito satisfeito com o que fiz no BB. Seguramente. E tenho a certeza de que farei outras coisas muito boas!

Há uns tempos, referiu que gostava de se reformar aos 50 anos. Mantém essa ideia?
Mantenho e cumprirei. Para mim, a reforma é estar no Alentejo, escrever, ter tempo para mim. Não é estar inativo...

Por último, não posso deixar de perguntar se está feliz pelo regresso da Cristina Ferreira e se já conversaram sobre o futuro.
Estou muito feliz pela Cristina, porque sei que ela está feliz. Estou sempre feliz quando as pessoas de quem gosto de verdade, e com quem me preocupo, estão felizes.

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