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Ana Arrebentinha revela presente de Natal insólito: "Era horrível"

A SELFIE falou, em exclusivo, com Ana Arrebentinha, para saber mais sobre o Natal da humorista.

Completa a frase: "O Natal é..."

O Natal é alegria!

Qual é a memória mais especial que guardas do Natal?

Foi quando o meu pai me ofereceu um trator, um triciclo horrível, roxo, e, depois, o volante era cor de laranja fluorescente. E aquilo tinha uns pedais... [...] E ainda recebi outra coisa: sabes aqueles rádios com microfone com os quais a gente gravava? Durou um mês, porque, depois, os meus irmãos esconderam-no, porque eu estava sempre, às sete da manhã, a cantar. E eles esconderam-no.

O que é que se costuma comer na noite da Consoada?

É sempre uma fartura! Muitos queijos, muitos enchidos, muitos bolos... Há um bolo muito típico - bom, na verdade, há vários. Um deles é os borrachos, que é uma massa frita. [...] E, depois, é o bacalhau... A gente faz muito o galo guisado, também.

E em relação aos presentes: quantos é que costumas oferecer?

Ofereço aos meus sobrinhos. Tenho três sobrinhos, por isso, tem de ser. Eles ainda acreditam no Pai Natal. Quando eles deixarem de acreditar no Pai Natal, eu deixo de oferecer prendas. E ofereço sempre à minha mãe e aos meus irmãos.

E quantos recebes?

Não recebo muitos, mas bons!

Qual seria o presente de Natal ideal para ti?

Olha, eu não peço muito... O meu presente ideal é ter a família toda reunida, porque eu penso sempre que pode ser a última vez que estamos todos juntos, por várias razões.

Em família, há o hábito de se fazer a árvore de Natal?

Sim. Antigamente, eu ia, com a minha avó, buscar mesmo o pinheiro de Natal. Mas fazemos, todos os anos, também por causa dos miúdos.

E presépio?

Este ano, tenho um presépio! É minimalista. É um presépio todo branquinho.

Até quando é que acreditaste no Pai Natal?

Olha... isto é mesmo verdade: o meu pai era muito gordinho - tinha mesmo a barriga de Pai Natal - e, na minha terra, fazia-se, numa sociedade recreativa, uma festa, em que o Pai Natal oferecia prendas às crianças. Houve um ano em que o Pai Natal veio ter comigo e, assim que eu olhei nos olhos dele, disse: "Pai? O que é que estás aqui a fazer?". Era o meu pai. E, a partir daí, deixei de acreditar.

E como vai ser o teu Natal, este ano?

Vai ser na Amareleja, na minha terra. Vou fazer uma coisa que aconselho toda a gente a fazer: há uma série de testes rápidos [de Covid-19] em que as pessoas obtêm logo o resultado, antes de irem para as suas terras. É o que eu vou fazer, porque a minha mãe trabalha num lar. O Natal vai ser com a minha mãe, com a minha tia e os meus primos. Não somos muitos... Somos cerca de seis a sete pessoas. E também não queremos que se alargue muito.

Já que este ano não vamos ter beijinhos e abraços, qual é a tua sugestão?

Dizer às pessoas que gostamos delas.

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