A TVI está prestes a fazer 29 anos e, por isso, queremos celebrar esta ocasião de uma maneira muito especial. Desafiámos o apresentador Santiago Lagoá, de 39 anos, a recordar os melhores momentos no canal de Queluz de Baixo e, agora, partilhamos tudo consigo.
1. Recorda-se do seu primeiro dia na TVI? Que memórias guarda desse momento?
Foi numa emissão das "Ricas Quintas", em 2016, se não estou em erro. Foi um dia muito bom. Fui muito bem recebido pelo Manuel Luís Goucha, pela Cristina Ferreira e pela Fátima Lopes. Foi um dia maravilhoso.
2. Lembra-se onde estava há 29 anos aquando do nascimento da TVI?
Sim. Estava escondido no quarto dos meus pais à espera da emissão para ver o que ia dar. Depois, fiquei rendido ao primeiro filme que a TVI lançou, "As Aventuras do Barão Munchausen".
3. Consegue destacar os seus melhores momentos e vivências no canal?
Foram momentos tão bons. Há momentos muito bons, que são os momentos de partilha que temos no "Somos Portugal". O programa representa a TVI, um bocadinho, por todo o país. Os últimos anos têm sido repletos de momentos deliciosos. Destaco as brincadeiras nas "Ricas Quintas", de manhã, no "Você na TV", com o Manuel Luís Goucha, e o carinho com que sempre fui brindado pela Cristina Ferreira e pela Fátima Lopes. Há momentos muito bons.
4. Há algum programa que guarde na memória com especial carinho?
Todos eles marcam. Aprendemos coisas diferentes, em cada projeto. Todos eles têm momentos bons e momentos de dificuldade. O importante é darmos, sempre, o nosso cunho pessoal, sem que o programa perca a essência. Não é possível escolher só um.
5. Quem foram as pessoas mais extraordinárias com quem se cruzou na TVI?
O Manuel Luís Goucha, sem sombra de dúvida, pelas brincadeiras. Eu ficava sempre cheio de vontade de lá chegar de manhã, porque ele é uma pessoa com uma energia fantástica, está sempre bem-disposto. Estava sempre ansioso para ir brincar com ele, para não ir logo para a parte do "761". Depois, a Cristina Ferreira, pela forma como me elevou. Tenho por ela uma gratidão imensa. E a Fátima Lopes, pela generosidade. Sempre me ensinou muito. Os três, não esquecendo todos os meus outros colegas, perderam um bocadinho de tempo comigo e sempre me disseram: "Faz antes assim. Pensa desta maneira."
6. O que é que gostava de ainda fazer no canal?
Tudo (risos). Estou muito grato, por tudo aquilo que tenho tido a sorte e o privilégio de fazer, mas quero fazer mais coisas. Gostava de experimentar um bocadinho de tudo, porque todos os horários são diferentes, todos os programas têm a sua dificuldade.
7. Ao fim de tantos anos, continua a sentir-se realizado e desejado no canal?
Cada vez mais. Tenho tido a sorte de ter encontrado diretores e pessoas que, a seu tempo, têm vindo, cada vez mais, a confiar em mim e a atribuir-me mais responsabilidade.
8. Como encara o futuro?
Com uma vontade imensa de que o canal volte à liderança destacada. Isso é o mais importante. Cada um de nós está aqui para ajudar no que for preciso.
9. Com quem é que se aconselha quando surgem novos desafios?
Sempre que surge um novo desafio, a primeira coisa que eu faço é tirar um bocadinho de tempo para refletir. Só depois de ter a minha opinião bem formada é que posso, eventualmente, começar a questionar alguém. Não gosto muito de incomodar os meus colegas, todos nós temos uma vida muito preenchida. Mas a família acaba por ser, sempre, o pilar. No entanto, é difícil de acontecer, porque quando me lançam os desafios, fico, sempre, com muita vontade de os fazer (risos).
10. Como tem lidado com a pandemia?
Todos nós temos de ter imensa precaução. Devemos fazer o possível para fazermos o nosso trabalho. Vemos isso no "Somos Portugal", queremos todos voltar a estar com as pessoas, respeitando as regras. Temos de seguir em frente, com sentido de responsabilidade e segurança.