Entrevistas

Fique a conhecer Telma Cardoso, a nova aposta de "Festa é Festa"

A SELFIE marcou presença nas gravações do genérico da segunda temporada de "Festa é Festa" e conversou com Telma Cardoso, que se juntou ao elenco.

Como surgiu este desafio?
Eu sou do Norte, fiz a minha formação no Norte. Comecei por fazer o curso profissional de Teatro, em Famalicão, e, mais tarde, fui fazer a licenciatura. Estava (e ainda estou) a trabalhar com um agente de Lisboa e foi ele que tomou conhecimento do casting, propôs-me a casting, fiz o casting e, aparentemente, deve ter corrido bem, e já cá estou (risos). Estou a trabalhar faz quase um mês.

Como está a ser a mudança para Lisboa?
Já estou aqui há algumas semanas, por isso, começo a sentir-me cada vez mais confortável. Não estou a morar sozinha, mas acabo por estar bastante independente, até mesmo pelo número de horas que trabalho… Saio cedo e chego tarde. Também já estava um bocadinho habituada a essa independência, porque sou de Famalicão, mas vivia no Porto por causa dos estudos, então, eu já era responsável pela minhas sobrevivência (risos). Efetivamente, vir para Lisboa é uma grande mudança, até porque vivi sempre no Norte e adoro o Norte. Vir para uma nova cidade e perceber que estamos separados por 300 e tal quilómetros... mas, na verdade, também coisas muito bonitas aqui… Estou a habituar-me, a tentar perceber… mas, claro, sempre com o coraçãozinho no Norte.

De que sente mais saudades?
Acabo por ter saudades da família, dos amigos, que estão todos lá... Essa será a grande diferença. São espíritos de cidade diferentes, mas acabamos por nos habituar a um determinado ritmo, a uma determinada cidade, só que quando saímos notamos a diferença. Não quer dizer que seja melhor ou pior, é diferente. No início é que, como estamos habituados a um determinado sistema, conotamos o novo como negativo à primeira vista. Gosto muito de Lisboa, mas gosto muito do Porto (risos).

Como estão a correr as gravações?
Tem sido um desafio. Já tinha trabalhado em televisão, recentemente. Não neste formato de telenovela, por isso, é um desafio incrível. E foi ótimo, porque terminei a licenciatura e, duas semanas depois, estava a receber a informação de que tinha ficado no casting. Tem sido um grande desafio, porque é um ritmo de trabalho diferente, estava mais habituada a trabalhar em teatro, que não tem nada a ver com isto. A rapidez com que se faz as coisas… é uma escola. Mas é desafiante, é diferente.

O que pode revelar sobre a personagem?
Ela é uma veterinária que vem com a família para uma aldeia, um novo sítio. Aparentemente, é uma menina da cidade, mas isso não a define. Ou seja, ela aceita os novos desafios. Funciona, também, um bocadinho como o equilíbrio da família, está ali a tentar equilibrar as relações entre todos. Acho que é a personagem mais positiva, mais equilibrada, que gosta de novos desafios. E, depois, é veterinária, tem uma relação privilegiada, quer com a natureza, quer com os animais. É uma jovem divertida e positiva.

De que forma preparou a personagem?
Curiosamente, quando era mais nova, só quis ser duas coisas na vida: veterinária e atriz. Por isso, até é muito engraçado a minha personagem ser veterinária. Tentei informar-me, até porque tenho um amigo cuja esposa é veterinária. E, depois, também eu sou uma rapariga de animais, adoro, então, é fácil. Se bem que estou mais habituada a animais de pequeno porte: gatos e cães (risos). Também nasci numa aldeia, por isso, esse tipo de contacto já existia. Não a cuidar dos animais, mas, pelo menos, de os ver. Aqui, já tive de cuidar ligeiramente e correu bem (risos). O desafio foi, realmente, para os animais e não para mim, mas correu muito bem. Tentámos que a coisa fosse relativamente boa, quer para mim, quer para eles.

Há semelhanças entre si e esta personagem?
Sim, o facto de eu adorar animais e de, a determinado momento da minha vida, já ter querido ser veterinária. E outro grande ponto é que eu, também, estou a deslocar-me para um novo sítio. Vivia no Porto e, agora, estou a viver em Lisboa. Também estou, à semelhança da minha personagem, a viver um novo desafio, no que diz respeito a trabalho. Ela está no início da carreira, da mesma forma que eu. Ou seja, ali há pontos que nos unem, efetivamente. Outros que não… Ela tem muito mais paciência do que eu (risos), é muito mais sorridente do que eu, mas sim isso da mudança, estamos na mesma fase.

Como está a ser contracenar com este elenco?
Não é assustador, mas impõe algum respeito, porque são figuras que já são conhecidas do público, que já têm uma carreira que nós respeitamos. No início, impõe-nos respeito e algum medo. Eu tenho os pés muito assentes na terra, por isso, não me deixaria iludir, mas claro que é deslumbrante estarmos a conhecer aquelas pessoas que já vemos há anos na televisão, que falamos delas…. Mas vai para além da figura que eles são, é tudo aquilo que nós podemos aprender com eles. Com certeza que tenho muito a aprender com eles. E tem sido mesmo uma aprendizagem, até porque estou rodeada de bons colegas, que sabem perceber que estou no início de carreira e que tenho as minhas dúvidas. E, se eu tiver algum problema, eles são os primeiros a virem ter comigo e a darem-me algumas dicas, e eu agradeço imenso.

Sente o "peso" da responsabilidade pelo facto de a novela "Festa é Festa" já ser um grande sucesso?
Sim, existe essa responsabilidade, porque somos os novos elementos desta novela. Então, se surgimos, temos que justificar o nosso aparecimento. Não estou a sentir um peso nas costas, nem quero, porque seria impeditivo, mas, sim, sinto que, como família e enquanto atores, temos que provar que, se estamos aqui, é para dar continuidade a esse grande sucesso que tem sido a primeira temporada. Espero conseguir.

Por que é que as pessoas não podem perder a segunda temporada de "Festa é Festa"?
Não podem perder a segunda temporada, porque, se a primeira já foi um sucesso, vem aí uma nova família e a probabilidade de ser sucesso é ainda maior. Os meus colegas, na primeira temporada, fizeram um ótimo trabalho e mostraram que, efetivamente, esta novela era maravilhosa. A população está a precisar de ânimo, por tudo o que temos vindo a passar, e acho que os portugueses adoraram, querem rir-se, querem divertir-se... Os atores da primeira temporada fizeram um ótimo trabalho e eu creio que vão continuar a fazer… o que acresce é a minha família, que, também, vai fazer um ótimo trabalho (risos).

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