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Angélica Jordão recorda aborto: "Comecei a gritar e a arranhar-me"

Angélica Jordão foi convidada do programa "Dois às 10" e abordou o processo de luto por que está a passar, após ter sofrido um aborto, no passado dia 5 de maio.

Sete dias após ter sofrido um aborto, Angélica Jordão marcou presença, no programa "Dois às 10", para, numa conversa emotiva, recordar como perdeu a filha bebé, às 23 semanas de gestação.

"Era uma menina que se mexia muito. Depois das refeições, sentia-a logo. Até que, uma vez, acabei de comer, e não a senti. Fomos para o Hospital de Faro. Fui logo atendida e foi aí que soube que não havia batimento cardíaco nenhum", começou por afirmar a ex-concorrente da "Casa dos Segredos".

Angélica Jordão confessou que se sentiu desesperada, quando soube da notícia: "Comecei aos pontapés, aos socos... Comecei a gritar e a arranhar-me. Não conseguia aceitar. E, agora, sinto que o meu mundo acabou. Até hoje, não sei o que fazer. Sinto-me perdida, no mundo. Agora, o que me ajuda é estar sozinha, no escuro. Não consigo rir. Sinto-me culpada, se rir. Sinto-me culpada, se comer."

"Ela era linda. Tinha lábios grossos, nariz pequenininho, as mãos perfeitas. Era uma bebé perfeita. Sei que não vou mais ser completamente feliz. Tenho a certeza absoluta", assegurou, ainda, a irmã de Mel Jordão, namorada do cantor Diogo Piçarra.

Em conversa com Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz, Angélica Jordão apelou, ainda, para que o hospital, após a autópsia, lhe devolva a bebé: "Tive de fazer o parto. Passei por uma dor horrorosa e que, no final, não valeu a pena. Ainda a tive nos meus braços, mas os médicos não me quiseram dar a minha filha para fazer o enterro. […] Disseram-me que a bebé já não era minha. Que era uma alma. Mas eu preciso de fazer o enterro, para fazer o luto."

Entretanto, a produção do "Dois às 10", entrou em contacto com o Hospital de Faro, que assegurou que, depois da autópsia, o corpo da bebé será entregue aos pais. 

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