"Estreei-me, há semanas, no ‘Somos Portugal’ e se recebi muitas manifestações de satisfação por me verem lá, também, recebo, de muita gente, críticas, porque consideram que este formato não 'é para o Cláudio que deixou a SIC', que 'o Cláudio não o devia fazer', que 'é descer de cavalo para burro!'. Devo dizer que desde que acabou a minha edição do 'Big Brother', todos os dias recebo centenas (não estou a exagerar), centenas de mensagens de seguidores, espetadores, pessoas que apreciam o meu trabalho e às quais agradeço, respeito, mas com muitas não concordo e explico: televisão é televisão", começou por escrever.
"E, para mim, só há dois tipos de televisão: a boa e a má. O 'Somos Portugal' é um programa, aos meus olhos, tão merecedor de me ter ali, como foi o 'Big Brother', ou qualquer outro formato, com o qual me identifique. O 'Somos [Portugal]’' tem quase dez anos e por ali passaram grandes companheiros de trabalho, numa equipa esforçada, que mostra um país inteiro, através do ecrã. Para mim, fazer o 'Somos Portugal' não só é um trabalho de apresentação de que gosto, porque aprecio o formato – e já o tinha dito antes de imaginar um dia fazê-lo – como é, talvez, do mais próximo que temos das pessoas que nos vêem", continuou.
"[...] Animamos o domingo de quem nos vê e que, tantas vezes, não tem a possibilidade de ver o Portugal onde vive, de outra forma. O 'Somos [Portugal]' é uma janela aberta para o país e eu estou, agora, dentro dela, com a maior satisfação. Não gosto, por isso, que alguém sequer pense que o faço porque não tenho mais nada para fazer. [...] É importante, também, dizer que, de tão exigente que é, nem todos os profissionais conseguem fazer bem um 'Somos Portugal'. É assim que deve ser visto e não de outra forma. Quando a televisão é feita de verdade, nota-se nos olhos de quem a faz e sente-se no encanto de quem a recebe, por isso, de todas as vezes que fiz o programa, recebi muitas manifestações de alegria", acrescentou.
No fim, Cláudio Ramos concluiu o discurso mostrando, uma vez mais, que a qualidade de um programa depende do profissionalismo de quem o faz: "Boa televisão é feita por bons profissionais, estejam eles a descer uma escadaria iluminada, ou em cima de um fardo de palha. O 'Somos [Portugal]' é um belíssimo formato, com belíssimos profissionais. E eu estou na equipa sempre que entenderem que devo estar! Era isto que queria deixar claro."