Na emissão deste sábado, dia 30, do programa "Conta-me", Andreia Vale, de 42 anos, falou sobre a vida pessoal e profissional, numa conversa com Maria Cerqueira Gomes.
No decorrer da entrevista, a jornalista acabou por recordar um episódio "traumático" da infância. "Todos nós temos um pequenino trauma de infância, embora ache que tenha superado bem o trauma. Tudo aconteceu quando, em casa, assámos um chouriço, naqueles utensílios de barro. Na altura, havia umas garrafas de álcool muito grandes com gargalo. Então, tínhamos o hábito de sentarmo-nos à mesa, pormos o chouriço e o álcool, deixarmos o chouriço a assar e, no final, saborear o petisco", começou por afirmar Andreia Vale.
"Mas houve um dia em que parecia que a chama se tinha apagado, mas o chouriço ainda não estava assado. Então, a minha mãe deitou mais álcool e aquilo, como ainda tinha um pouco de labareda, pegou fogo. Por instinto, a minha mãe largou a garrafa e eu estava ao lado dela. Então, o álcool caiu para cima dos meus braços e para cima do meu cabelo e eu desato a fugir. Ninguém se apercebeu de que estava a arder. Tenho uma imagem muito presente de que fui para a cozinha tentar abrir as torneiras e só via cor de laranja à minha volta. No fundo, estava a arder. Desatei aos gritos", acrescentou a jornalista.
O que valeu a Andreia Vale foi o "ato de lucidez" do pai: "Ele agarrou numa panela que tinha água para arrefecer os biberões do meu irmão e jogou-a sobre os meus braços. Já a minha avó foi com as mãos diretamente ao cabelo e apagou o fogo."
A jornalista assegurou que, atualmente, as marcas no braço já são indistinguíveis, para além de garantir que não tem uma fobia do fogo.
Veja, agora, na íntegra, a entrevista de Andreia Vale, no programa "Conta-me".