Sandrina começou por sublinhar a importância da madrinha, na infância, uma época em que a mãe trabalhava na feira. A jovem afirmou, também, que, na escola, era rejeitada, por o pai ser de etnia cigana. Houve, inclusive, um episódio traumático, em que a fecharam na casa de banho e a insultaram. "Quase me meteram a cabeça na sanita e disseram que devia morrer", recordou Sandrina.
A ansiedade chegou a tomar conta da cabeleireira, a ponto de Sandrina ter começado a cortar os braços. Para a concorrente, este foi um período em que deixou a mãe de rastos. "Fui a pior filha do mundo", afirma, em lágrimas.
Os problemas de autoestima também fazem parte da curva da vida de Sandrina, que assume que sofreu de bulimia. "Não acho o meu corpo bonito", garantiu, apesar de o "Big Brother" assegurar que Sandrina é uma jovem bastante bonita.
A cabeleireira ainda relatou episódios de violência doméstica que a família sofreu nas mãos do pai alcoólico. Sandrina confirma que era difícil ver a mãe nessa situação e chegou a temer pela vida da progenitora. Até que, aos 16 anos, lançou-lhe um ultimato: Sandrina ia sair de casa para Reguengos de Monsaraz e a mãe ou ia com ela, ou a jovem iria sair sozinha, mesmo assim.
A concorrente contou que, nessa época, passaram alguma fome, mas estavam felizes, porque não havia discussões. Entretanto, o pai pediu desculpa e acabou por se tornar mais presente.
Veja, agora, o vídeo do momento.