Big Brother

"Big Brother Famosos". Marta Gil recorda regresso a Portugal: "Tive de começar do zero"

Depois do sucesso na novela "Festa é Festa", Marta Gil é, agora, uma das concorrentes do "Big Brother Famosos" e a SELFIE recorda uma das últimas entrevistas da atriz.

  • 3 jan 2022, 11:56
Redação Selfie

A Dra. Camila, presidente da câmara, da novela "Festa é Festa", da TVI, foi uma das personagens mais marcantes da carreira de Marta Gil. A atriz regressou a Portugal, em 2020, em plena pandemia Covid-19, após dois anos a viver e a trabalhar em Los Angeles, nos EUA, e falou com a SELFIE sobre esta mudança.

"De repente, vi todos os meus planos de vida saírem, completamente, ao lado. Chegar a Portugal, de repente, e perceber que não tinha trabalho, que as minhas coisas estavam em Los Angeles... Estava lá há dois anos, este era o meu último ano de visto e, de repente, a minha vida deu uma volta gigantesca e tive que me adaptar. Passei aqui em Portugal por alturas sem trabalho, porque tinha acabado de chegar! As pessoas nem sequer sabiam que eu estava cá. Cheguei a ir trabalhar, durante o mês de dezembro, para as Amoreiras, para um quiosque... Passei por todas as fases. Posso mesmo dizer: "I Know it!"… Eu sei, meus amigos", contou Marta Gil à SELFIE, antes de assumir estar feliz com o regresso à representação.

"Sinto-me mesmo com muita sorte por estar a trabalhar neste momento. Sinto mesmo que sou uma privilegiada, no verdadeiro sentido.[...] Quando decidi mesmo vir-me embora, foi quando o [Donald] Trump fez um discurso a dizer que eram proibidos ajuntamentos com mais de dez pessoas e quando todas as produções que eu tinha foram canceladas. Dei por mim a pensar: "Não posso viver em Los Angeles sem trabalho, é impossível!" Portanto, foi tomar a decisão de um dia para o outro. O Donald Trump fez este discurso a uma segunda-feira e as minhas produções foram, imediatamente, canceladas, sem data de voltar", relatou a atriz.

A chegada a Portugal foi "um misto de emoções", assumiu Marta Gil, que confessa ter chegado a pensar que a mudança para o país natal era temporária: "Setembro, outubro e novembro foram os meses que me bateram à séria. Aí, fui um bocadinho abaixo, a pensar: 'Não vou voltar. Tenho que trabalhar em Portugal. Vou ter de dizer ao mundo que estou aqui outra vez. Vou ter de começar do zero!'."

Assumindo que houve "sonhos que ficaram para trás", Marta Gil garantiu: "Sempre relativizei muito as coisas e acho que isso é uma sorte e que vem do tipo de personalidade que tenho. Mesmo quando estou na mó de cima, nunca acho que estou na mó de cima. Ou seja, vivo o momento, mas, sempre, com o pensamento: "Isto não é garantido…". Hoje, estou aqui, amanhã, já não estou aqui.[...] Quero é viver e dar o meu melhor nas coisas em que estou envolvida, ser super profissional, cumprir, superar expetativas, e o resto... logo se vê."

Sobre as ambições, Marta Gil confessou: "Quero, sem dúvida, fazer coisas internacionais. Já fiz curtas-metragens que ganharam prémios, já ganhei um prémio em Nova Iorque, de melhor atriz, e, portanto, quero continuar a apostar nisso. Sou muito feliz a fazer esta arte, por isso, quero é trabalhar naquilo de que gosto."

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