"Tem sido uma alegria boa fazer este 'Big Brother - Duplo Impacto'. Tem sido uma boa surpresa descobrir, de perto, esta Teresa, com quem aprendi tanto, enquanto fui sonhando com esta minha vida. Vocês, que são quem, de facto, interessa, receberam bem a ideia de ver os dois. Os dois, diferentes, como eu sempre disse, mas os dois, com vontade. Vontade de surpreender a cada domingo! Eu, que sou um espetador atento do que se faz no mundo em formatos deste género, posso garantir que abrimos aqui uma nova forma de o mostrar, de o apresentar", começou por escrever o apresentador.
"[...] Eu gosto da surpresa do improviso, gosto de lhe cantar uma canção, de lhe contar uma anedota, de lhe perguntar pelo cabelo e pela maquilhagem, de lhe falar do vestido… Não levo, na manga, nenhuma ideia para 'desconstruir' a Teresa, como já se escreveu, [...] mas, sempre que posso - e há espaço - dou um passo em frente e noto-lhe os olhos alegres. Umas vezes, de espanto, porque lhe disse qualquer coisa, outras, de alegria, porque lhe passei leveza… é bom", acrescentou.
"A mim, a Teresa dá-me a segurança de que preciso, para que possa andar no risco do improviso, que é o meu oxigénio em televisão, e acredito, muito seriamente, que acrescente alma a um programa longo, em que, cada vez mais, as pessoas se querem rever. Eu gosto de andar no arame, sendo que, aqui, tenho uma boa 'rede'. A Teresa não me limitou, até agora, em nada, não me impôs coisa alguma e sempre 'desenhámos' o programa juntos. Quando se vem de formatos destes feitos sozinhos, é natural que se tragam costumes. Eu tenho os meus, que levei do 'BB 2020' e a Teresa tem os dela, de vinte anos a fazer isto. O bom foi descobrir que ambos percebemos que o espetador ganharia com a entrega absoluta de ambas as partes e a certeza de que a 'novidade' seria bem vinda e, 'arrisco-me' a dizer, desejada e recomendada", continuou.
"Como dizemos sempre, de cada vez que há uma reunião de alinhamento, 'os protagonistas do programa são os concorrentes'. E a verdade é que temos um belíssimo leque de concorrentes. Não preferidos, nem favoritos, e, por incrível que pareça, assim que entraram na casa, deixaram de ser 'meus' e passaram a ser 'nossos'. Todos eles. Gostava que, cá fora, as pessoas olhassem para 'eles' como elementos que nos estão a divertir, de forma corajosa, numa altura em que o mundo está complicado. Olhamos para dentro da casa e - com erros e acertos - vemos um grupo de pessoas a fazer o que nós não podemos fazer cá fora. Não os julguemos com maldade. Olhemos para eles, com empatia, como sendo um grupo de amigos que estão a ser - dentro do jogo - o que são cá fora, num contexto que podemos analisar e comentar, mas não devemos julgar, porque não o estamos a viver e, como diz a Teresa, a cada domingo: 'Quem dá o o que tem, a mais não é… obrigado!' E eles dão muito", concluiu.
Recorde-se que, antes de a dupla de apresentadores se juntar, Cláudio Ramos já tinha ficado a cargo da condução do "Big Brother - 2020".