O antigo presidente do Sporting que está, agora, na casa mais vigiada do país, acabou por ter um desabafo sobre os acontecimentos polémicos decorrentes da presidência do clube leonino, lembrando o escrutínio público de que foi alvo.
"Crio as minhas opiniões, como toda a gente, do pouco que vou lendo e vendo, mas as pessoas não me vão ouvir a dizer a, b, c ou d que não sejam coisas concretas que eu passei com as pessoas. [...] Com hipótese da pessoa se poder defender de coisas concretas, a mim é tudo abstrato", começou por dizer.
"'Marcou-me muito, sobretudo porque aos dias de hoje ainda chora a minha mãe, o meu pai como beirão que é não chora, mas choram os meus filhos", continuou.
"Gostava que os meus pais e as minhas filhas tivessem uma vida mais normal e que a verdade não fosse só partilhada por elas", acrescentou
"As pessoas podem fingir uns tempos que não as afeta e a minha filha mais velha este ano foi-se completamente abaixo. Já passaram três anos. Foi este ano que se foi abaixo. Não perdoo às pessoas isso, aquilo por que eu e a minha filha estamos a passar. Não perdoo. Posso perdoar, se as pessoas pedirem perdão e desculpa, não porque sou um ser perfeito, mas porque ultrapassaram todos os limites do razoável", disse.
"Ainda estou a sofrer aos dias de hoje. [...] Estou em casa casa no dia de hoje e ainda ouço pessoas na televisão que falam do dinheiro que o Bruno roubou [...] e o estado caótico que o Bruno deixou as coisas todas. O populista e o demagogo que é o Bruno, quando eu acho que sou o oposto, [...] a maior parte das coisas que digo as pessoas nem querem ouvir", referiu.
Assista, agora, ao vídeo.