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Sofia Arruda: "O meu pai não morreu, o meu pai decidiu não aparecer"

A atriz Sofia Arruda recordou alguns dos momentos mais importantes do percurso pessoal, inclusive o afastamento do pai.

Numa entrevista intimista, Sofia Arruda abordou o período da infância, inclusive a separação dos pais e o consequente afastamento do progenitor.

Conforme contou a atriz, os pais separaram-se, quando Sofia Arruda tinha quatro anos. A artista recorda-se de "estar à espera sentada numa cadeirinha" que o pai a fosse buscar para "passar algum tempo com ele". Só que o progenitor nunca chegava.

"O meu pai não morreu, o meu pai decidiu não aparecer. Em miúda, pensava, muitas vezes, porque é que o meu pai não queria ser meu pai. Não encontras essas razões, não sei o motivo", afirmou Sofia Arruda.

"Pensei, muitas vezes, que a culpa podia ser minha, mas não podia fazer mais nada, não podia obrigar aquela pessoa a gostar de mim ou a estar comigo. Claro que, agora, olho para trás e sei que não tenho culpa nenhuma", garantiu a atriz, numa entrevista concedida a Daniel Oliveira.

Sofia Arruda recordou, ainda, o momento em que o pai apareceu de surpresa. A artista tinha 12 anos: "Chorei, depois o meu avô falou comigo e disse que eu é que decidia o que é que queria fazer. Aceitei falar com ele. O que me custou mais, na altura, foi olhar para uma pessoa que toda a gente dizia que era o meu pai e não reconhecer. Não sentes aquela pessoa como teu pai, não consegues dizer: 'Olá, pai'."

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